Cleison Scott *
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Onde vamos parar?
Acredito que a grande maioria ‘deseja’ ir para o que imagina ser o Paraíso. (Façamos um esforço para não raciocinar em termos físicos)
Ora, mas se a vida é um estado de consciência, temos a liberdade de ir para onde quisermos.
Saint Germain nos alerta que o desejo é a pedra fundamental para quaisquer de nossas realizações. Se o alicerce do edifício que mentalmente vamos construindo conter falhas, todo o edifício estará comprometido. Porém, por sermos um estado de Consciência vamos nos posicionar e continuar nosso labor eterno exatamente no âmbito que nossa Consciência alcançar. Desta feita, o processo é diferente de quando desencarnamos. Os bilhões de seres que já desencarnaram na Terra, como não alcançaram o estado ascensionado terão que voltar a reencarnar (na Terra ou alhures não faz diferença, pois ainda precisam da matéria bruta para exercitar a existência). Somos estimados 8 bilhões de almas habitando o Planeta e como explicado, não vamos todos para o mesmo lugar. Jesus nos informou que são muitas as moradas do Pai, mas todas absolutamente adequadas – física e espiritualmente – às formas que a habitam.
O encarnar é parte de um processo inicial de evolução da Consciência que recentemente desprendeu-se da Consciência Cósmica e tem que – obrigatoriamente –, se desenvolver para conhecer os desígnios do Pai Amantíssimo. Em nenhuma das moradas do Pai vamos encontrar o sofrimento previamente instalado e teremos que enfrentá-lo. O sofrimento só ocorre no âmbito da Consciência, independente das circunstâncias ou situações que estejamos passando. As moradas que estejam nesses estágios iniciais da obrigatória evolução, têm uma região conhecida como psicoesfera, a qual, a despeito de não ser material, energeticamente dispõe de todo conjunto vibratório para que a Consciência se sinta em casa. Acredito que a maioria dos encarnados na Terra ainda se encontra nesse estágio, portanto, com a transição, irão desencarnar. Quantos? Meu raciocínio é lógico; não sou dado a adivinhações.
O escritor chileno Enrique Barrios com seu inspirado trabalho ‘Ami o Menino das Estrelas’ acabou como indutor de uma tabela que mede o quanto de Amor uma pessoa vivencia em sua vida, segundo a qual, aquele cuja Consciência ultrapassou o nível 450 – supondo-se que 1000 seja o nível Crístico – não mais se adaptaria a um ambiente que ainda chafurda na lama da ignorância. As Consciências que estão convictas de já terem alcançado esse nível de lucidez, neste momento, vivem a expectativa de: “Ou a Terra será purificada das impurezas que ainda pululam por aqui; ou serão encaminhadas para uma das muitas casas do Pai, onde vivenciar o AMOR é o objetivo maior de todos!
O que aqueles que se julgam donos deste mundo estão tentando atrair com suas ações, é a atenção da CONSCIÊNCIA humana, uma vez que tudo que é físico (como seus corpos) é descartável e por isso, as chacinas e genocídios para eles são indiferentes.
Quando Max Planck submeteu a fórmula de fechamento de seu trabalho sobre entropia à Einstein, este identificou em sua constante a unidade básica de energia, dando-lhe o nome de “Quantum”; pacote, porção. Quando Planck examinou a fórmula de fechamento da teoria da invariância de Einstein, deu-lhe o nome de “Teoria da Relatividade”, por afirmar que o ponto de vista do observador é relativo à sua posição espacial em relação ao objeto de sua observação, levando muitos a ver nela um relativismo que nunca sequer passou pela mente dos dois cientistas, mas, induziu a maioria a ver nela o oposto do que era a intenção de Einstein; a origem única de tudo, como se fosse relativo. Os dois eram convictos a espeito da unicidade cósmica. Com a prova científica da existência do Campo Unificado em 1987, esse é um fato sobre o qual, hoje, não cabe mais qualquer questionamento.
https://www.youtube.com/watch?v=ElW0WQkWeVk
Neste podcast, que permite colocar legendas em português, o físico Nassim Haramein nos dá uma visão – nos conceitos científicos – o que é o Universo físico e não físico. Mostra ainda que embora a ciência esteja no limiar de provar – matematicamente – esse fato, muitos tratam o não físico, como espiritual, como sendo diferente. Já foi explicado que as diferenças são só na aparência, na essência tudo e todos são iguais.
O Cristo sabia de tudo isso e nos trouxe uma série de verdades esclarecedoras. No entanto os algozes que nos querem escravos são inteligentes e criaram sobre as verdades do Cristo, um labirinto que sutilmente nos afasta delas. A médium sensitiva Isabel Salomão de Campos ‘via’ o engodo e já na década de 1940 orientava: “Deus não criou o homem para sofrer…, não se afastem de Deus como orientou Jesus e se sintam protegidos e felizes!”
* Administrador de empresas com especialização em Marketing