A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil) realizará entre os dias 3 e 14 de março de 2025, em São Paulo, a 5ª Conferência Estadual do Meio Ambiente. O tema central será “Emergência climática: O desafio da transformação ecológica”. Organizações da Sociedade Civil do Estado (OSCs) estão sendo chamadas.
O chamamento para habilitação de 20 representantes de organizações da sociedade civil para comporem a Comissão Organizadora Estadual (COE) pode ser acessado no site da Semil (semil.sp.gov.br). A Comissão Organizadora Estadual terá um total de 52 membros. Os interessados em participar do processo terão 20 dias para se inscrever a partir da publicação do chamamento, mediante preenchimento de formulário, que está disponível no site.
Este ano, o estado de São Paulo bateu recorde de incêndio, com 7.296 registros de entre janeiro e o final de setembro, de acordo com dados o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
No caso de Ribeirão Preto, dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) sobre parâmetros de qualidade do ar em Ribeirão Preto, entre os anos de 2017 a 2022, apontam 2020 como o pior na questão de ozônio, problema relacionado principalmente à emissão de gases em atividades industriais.
Já um inventário feito pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Ribeirão Preto, divulgado em 2022, apontou déficit arbóreo de 50% de área verde em canteiros e calçadas na cidade.
A Conferência vai definir propostas sobre emergência climática, para subsidiar a implementação da Política Nacional sobre Mudança do Clima. A conferência é aberta à participação de cidadãos, organizações não governamentais, universidades, empresas e representantes de órgãos públicos. Todos são convidados a contribuir com ideias e propostas para promover a sustentabilidade e a preservação ambiental.
O evento abordará cinco eixos: mitigação: estratégias para reduzir emissões de gases de efeito estufa; adaptação e preparação para desastres: ações para aumentar a resiliência frente a eventos climáticos extremos; transformação ecológica: iniciativas para promover um desenvolvimento sustentável e uma economia verde; justiça climática: considerações sobre equidade social e ambiental nas políticas climáticas; governança e educação ambiental e melhoria da gestão ambiental e promoção da conscientização sobre questões climáticas.