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RP tem pesquisadores mais influentes do mundo

Professor doutor Rodrigo Calado é docente da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) e diretor presidente executivo da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto 

Rodrigo Calado e Vanderson Rocha integram a lista dos pesquisadores mais influentes do mundo, de acordo com estudo divulgado pela Universidade de Stanford (Divulgação)

Michel Sitnik
Jornal da USP

Os professores Rodrigo Calado e Vanderson Rocha integram a lista dos pesquisadores mais influentes do mundo, de acordo com estudo divulgado pela Universidade de Stanford. Os docentes da Universidade de São Paulo (USP) comandam as principais pesquisas do Centro de Terapia Celular (CTC-USP) e desenvolvem trabalhos nas áreas de Imunologia, Oncologia e Carcinogênese e Medicina Clínica.

O levantamento analisa a influência dos cientistas a partir da plataforma Scopus, a maior base de dados mundial de resumos e citações de publicações científicas revisadas por pares. O foco está no impacto da produção científica (número de citações) ao invés da produtividade (número de publicações).

O professor doutor Rodrigo Calado é docente da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) e diretor presidente executivo da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Atualmente comanda pesquisas para o desenvolvimento de terapia com as células CAR-NK, voltada para o tratamento do câncer.

A iniciativa complementa os estudos com a terapia CAR-T, já em desenvolvimento pela instituição, na busca por alternativas acessíveis para mais pacientes. O programa é fruto de aliança estratégica entre o Hemocentro RP, a USP, o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP) e o Instituto Butantan.

O objetivo é pesquisar, desenvolver e entregar aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) tratamentos mais modernos e efetivos contra o câncer. A proposta visa desenvolver um produto inovador e inédito no país a partir de células CAR.19-NK, com aplicação clínica.

O foco está no tratamento de pacientes com leucemia linfoide aguda de células B e linfoma não Hodgkin de células B. Trata-se de pessoas que não tiveram resposta ou apresentaram recidiva da doença após tratamentos convencionais, como quimioterapia e transplante de medula óssea.

Os resultados com células CAR-T são satisfatórios, com histórico de cura.  Já o professor doutor Vanderson Rocha é docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e diretor presidente da Fundação Pró-Sangue Hemocentro de São Paulo.

O professor John P. A. Ioannidis, pesquisador dos Departamentos de Medicina; de Investigação e Política de Saúde; de Ciência de Dados Biomédicos e de Estatística; e do Centro de Inovação de Meta-Investigação em Stanford (Metrics), da Universidade de Stanford, divulgou, no início de setembro, a mais recente versão do banco de dados dos pesquisadores mais citados, o Updated science-wide author databases of standardized citation indicators.

Trata-se da sétima edição do projeto, que propõe fornecer métricas padronizadas para avaliar o impacto dos pesquisadores em diversas áreas do conhecimento e listar os cientistas mais influentes do mundo. As listas apresentam os 100 mil classificados pelo c-score e aqueles que estão no percentil 2% superior em seu subcampo de atuação, tanto no ano de 2023 como ao longo de toda sua carreira.

Esses resultados oferecem uma visão abrangente do desempenho destes cientistas em 22 campos e 174 subcampos científicos, utilizando informações da plataforma Scopus. O levantamento recém-publicado possibilita a consulta do impacto das pesquisas dos cientistas mais influentes ao longo de toda sua carreira ou o impacto específico ao ano de 2023.

A lista de 2023 traz 249 pesquisadores da USP, um aumento de cinco cientistas em relação ao ano de 2022. Já na categoria que mede o impacto ao longo da carreira, 232 pesquisadores são da Universidade de São Paulo, contra 211 em 2022.

Na lista do impacto total da carreira, que tem cerca de 217 mil pesquisadores, o Brasil participa com 1.077 cientistas, sendo 232 da USP, 82 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e 49 da Universidade Estadual Paulista (Unesp), mostrando que as instituições de ensino superior (IES) públicas do Estado de São Paulo contribuem com quase 34% na lista de pesquisadores brasileiros influentes no mundo. J

Já na lista do impacto específico de 2023, que tem aproximadamente 223 mil pesquisadores, o Brasil está presente com 1.340 pesquisadores, sendo 249 da USP, 96 da Unicamp e 72 da Unesp, com as IES públicas paulistas representando cerca de 31%.  

Levantamento tem 249 pesquisadores da USP

O professor John P. A. Ioannidis, pesquisador dos Departamentos de Medicina; de Investigação e Política de Saúde; de Ciência de Dados Biomédicos e de Estatística; e do Centro de Inovação de Meta-Investigação em Stanford (Metrics), da Universidade de Stanford, divulgou, no início de setembro, a mais recente versão do banco de dados dos pesquisadores mais citados, o Updated science-wide author databases of standardized citation indicators.

Trata-se da sétima edição do projeto, que propõe fornecer métricas padronizadas para avaliar o impacto dos pesquisadores em diversas áreas do conhecimento e listar os cientistas mais influentes do mundo. As listas apresentam os 100 mil classificados pelo c-score e aqueles que estão no percentil 2% superior em seu subcampo de atuação, tanto no ano de 2023 como ao longo de toda sua carreira.

Esses resultados oferecem uma visão abrangente do desempenho destes cientistas em 22 campos e 174 subcampos científicos, utilizando informações da plataforma Scopus. O levantamento recém-publicado possibilita a consulta do impacto das pesquisas dos cientistas mais influentes ao longo de toda sua carreira ou o impacto específico ao ano de 2023.

A lista de 2023 traz 249 pesquisadores da USP, um aumento de cinco cientistas em relação ao ano de 2022. Já na categoria que mede o impacto ao longo da carreira, 232 pesquisadores são da Universidade de São Paulo, contra 211 em 2022.

Na lista do impacto total da carreira, que tem cerca de 217 mil pesquisadores, o Brasil participa com 1.077 cientistas, sendo 232 da USP, 82 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e 49 da Universidade Estadual Paulista (Unesp), mostrando que as instituições de ensino superior (IES) públicas do Estado de São Paulo contribuem com quase 34% na lista de pesquisadores brasileiros influentes no mundo.

Já na lista do impacto específico de 2023, que tem aproximadamente 223 mil pesquisadores, o Brasil está presente com 1.340 pesquisadores, sendo 249 da USP, 96 da Unicamp e 72 da Unesp, com as IES públicas paulistas representando cerca de 31%. 

 

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