A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o Cabo Arthur Filgueira Cintra, de 28 anos, vai continuar preso. O PM teria efetuado um disparo durante abordagem a um comerciante que havia fugido das viaturas, causado sua morte na cidade de Orlândia, região metropolitana de Ribeirão Preto.
A SSP informou que o PM foi preso em flagrante e passou por audiência de custódia junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Ele teria sido liberado na audiência de custódia. Todavia, a Justiça Militar determinou sua prisão preventiva e ele segue preso no Presídio Militar Romão Gomes, na Capital.
Na madrugada desta terça-feira (2), um Ford Focus conduzido pelo comerciante João Vitor Moura Rangon, de 27 anos, desobedeceu ordem de parada dada pela Polícia Militar e iniciou uma fuga. Ele fugiu por cerca de 45 minutos, passando pelas cidades de Sales Oliveira, Morro Agudo e São Joaquim da Barra, até retornar a Orlândia.
O irmão de Rangon, que era dono de um depósito de bebidas, estava junto no veículo. No cruzamento da Avenida Quatro com Rua Catorze, Jardim Santa Rita, o carro foi cercado. Com o clima tenso após perseguição e abordagem, o disparo foi efetuado, atingindo Rangon na cabeça. Ele morreu enquanto era socorrido. O caso segue em investigação. Leia a íntegra da nota da SSP.
“Um policial militar, de 28 anos, foi preso em Orlândia nesta quarta-feira (2) após sua arma disparar e atingir um homem de 27 anos durante uma abordagem. Ele foi socorrido, mas chegou ao hospital sem vida. Segundo o boletim de ocorrência, dois suspeitos que estavam em um veículo não pararam após ordem policial e um deles foi atingido pelo tiro após serem abordados por policiais militares. O passageiro do carro é investigado por resistência. O policial militar foi preso em flagrante e passou por audiência de custódia no fórum criminal da região onde aconteceu a abordagem. Foi liberado pela Justiça comum, no entanto a Justiça Militar determinou a prisão preventiva e ele será conduzido ao Presídio Militar Romão Gomes. O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial e resistência na CPJ de São Joaquim da Barra. A arma foi apreendida e exames foram solicitados ao Instituto de Criminalística. As diligências visando o esclarecimento dos fatos seguem em andamento.”