A Abrasmercado – indicador que mede a variação de preços nos supermercados –, cesta composta por 35 produtos de largo consumo, dentre eles alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza, registrou deflação de 1,32% em agosto, a segunda seguida após queda de 1,27% em julho. Antes, vinha de dois três aumentos seguidos, em junho (0,90%), maio (0,84%) e abril (0,25%).
Antes da deflação de 0,16% em março, foram cinco aumentos seguidos desde outubro do ano passado. Subiu 0,79% em fevereiro e 1,40% em janeiro. Agora, passou de R$ 742,60 em julho para R$ 732,82 em agosto na média nacional, desconto de R$ 9,78. É o menor valor desde janeiro (R$ 732,69). A cesta acumula alta de 1,42% no ano.
Na comparação anual, com os R$ 717,55 de agosto de 2023, a inflação chega a 2,13% em doze meses. São R$ 15,27 a mais. A pesquisa é elaborada e divulgada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A cesta mais barata no período foi constatada em setembro do ano passado (R$ 705,21).
Em 2023 – Fechou o ano passado com deflação de 4,22% em doze meses, maior queda anual registrada desde 2017, quando ficou em -7,05%. Na Região Sudeste, recuou de R$ 756,25 em julho para R$ 746,08 em agosto, desconto de R$ 10,17 e deflação de 1,34%.
Fatores – Na comparação com julho, as principais quedas vieram dos hortifrutis: batata (-19,04%), tomate (-16,89%) e cebola (-16,85%). Dentre os produtos básicos os recuos foram registrados nos preços do feijão (-4,10%), da farinha de mandioca (-2,22%), do leite longa vida (-1,21%), do açúcar refinado (-1,20%), do arroz (-0,95%), da farinha de trigo (-0,18%). As altas nesse grupo foram puxadas por café torrado e moído (3,70%) e óleo de soja (1,26%).
Dentre os produtos lácteos, as demais variações foram: leite em pó integral (1,07%), queijos muçarela e prato (0,95%) e margarina cremosa (-0,15%). Na cesta de proteínas animal, a maior queda veio dos ovos (-3,46%), seguido de frango congelado (-0,56%), carne bovina – cortes do traseiro (-0,18%) e corte do dianteiro (-0,02%). A única alta da categoria veio do pernil (2,84%).
Na categoria de higiene e beleza, as variações nos preços em agosto foram creme dental (0,46%); xampu (0,36%), sabonete (-1,17%) e papel higiênico (-0,42%). Dentre os itens de limpeza, as quedas foram registradas em sabão em pó (-1,10%), detergente líquido para louças (-0,33%) e água sanitária (-0,20%). A alta veio do desinfetante (+0,23%).
Básicos – Na cesta de alimentos básicos (que monitora doze produtos), os preços caíram 0,44% em agosto, a segunda queda seguida, após deflação de 0,32% em julho, inflação de 1,09% em junho, alta de 0,78% em maio e estabilidade em abril, com leve baixa de 0,02%, após aumentos de 0,32% em março e de 1,28% em fevereiro e janeiro. Agora, passou de R$ 315,77 para R$ 314,38 em agosto, abatimento de R$ 1,39.
O valor de junho (R$ 316,79) é o mais alto desde o mesmo mês do ano passado (R$ 316,29). Na comparação anual, em relação aos R$ 305 de agosto de 2023, são R$ 9,38 a mais e alta de 3,08% em 2024. Fechou o ano passado em alta de 1,45%, custado R$ 302,24 em dezembro contra R$ 297,92 de novembro. O valor mais baixo em doze meses pertence a outubro, de R$ 296,09, indica a Abras.
Dentre os produtos básicos as principais quedas vieram dos preços do feijão (-4,10%), da farinha de mandioca (-2,22%), do leite longa vida (-1,21%), do açúcar refinado (-1,20%), do arroz (-0,95%), da farinha de trigo (-0,18%) e da carne bovina – corte do dianteiro (-0,02%). As altas nesse grupo foram puxadas por café torrado e moído (+3,70%) e óleo de soja (+1,26%).