O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os números do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de julho. A economia de Ribeirão Preto fechou o oitavo mês do ano com superávit de 1.094 empregos com carteira assinada, fruto de 13.393 admissões e 12.299 demissões, segundo resultado positivo seguido.
Avançou 98,19% em comparação com o saldo de 552 vagas abertas em julho – resultado de 12.992 contratações e 12.440 rescisões. São 542 postos de trabalho a mais, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregado do Ministério do Trabalho.
Também avançou na comparação interanual, com agosto do ano passado, quando o superávit foi de 636 trabalhadores admitidos – 12.197 admissões e 11.561 demissões –, houve crescimento de 72,01%. São 458 vagas com carteira assinada a mais, indica o Ministério do Trabalho.
Em oito meses de 2024 o saldo é de 6.353 novas carteiras de trabalho assinadas (104.005 contratações e 97.652 rescisões), 10,41% acima do superávit de 5.754 empregos formais do mesmo período do ano passado (92.389 admissões e 86.635 demissões), 599 a mais.
O saldo entre janeiro e agosto de 2024 também é 5,13% superior ao de 6.043 de 2023 inteiro, 310 a mais. A cidade de Ribeirão Preto ainda registrou superávit em janeiro (8198 vagas), fevereiro (1.941, melhor resultado do ano), março (1.140) e abril (1.405) e déficit em maio (-250) e junho (-348).
No ano – Em doze meses, o superávit é de 6.642 novos postos de trabalho, fruto de 147.583 contratações e 140.941 rescisões. Nos doze meses anteriores, o saldo foi de 7.212 trabalhadores contratados, resultado de 134.034 admissões e 126.822 demissões. A queda chega a 7,90%. São 570 carteiras assinadas a menos.
No ano passado o superávit foi de 6.043 novos postos (135.967 admissões e 129.924 demissões). Em 2022, o saldo foi de 11.762 trabalhadores contratados, resultado de 133.817 admissões e 122.055 demissões. O resultado de 2023 é 48,62% inferior. São 5.719 carteiras assinadas a menos.
Ranking – Ribeirão Preto encerrou o ano passado com o 35º melhor saldo de emprego formal em todo o país. Ficou em sexto lugar no Estado de São Paulo. Fechou 2022 em sexto lugar no ranking dos municípios paulistas que mais geraram emprego entre janeiro e dezembro. Era a 19ª do país. Porém, em dezembro do ano passado, ficou apenas na 5.553ª posição entre 5.570 municípios.
O superávit de 11.762 novos empregos com carteira assinada registrado na economia de Ribeirão Preto em 2022 é 18,36% inferior na comparação com o saldo de 14.407 vagas abertas em 2021, resultado de 119.728 contratações e 105.321. São 2.645 postos de trabalho a menos.
O déficit de 2.559 vagas de dezembro do ano passado foi o pior desde 2015, quando o rombo foi de 2.520 postos. O saldo de 14.407 empregos formais de 2021 é o melhor resultado anual desde 2010, quando foi de 14.352 novos postos de trabalho – fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões.
Construção civil registra déficit
Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto, quatro das cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam agosto com superávit de vagas de emprego formal – comércio, serviços, indústria e agropecuária – e uma demitiu mais, a construção civil.
O comércio fechou agosto com saldo positivo de 302 postos de trabalho, fruto de 3.755 admissões e 3.453 demissões. Nos primeiros oito meses, contratou 29.081 e dispensou 27.250, superávit de 1.831. No ano passado, contratou 36.578 e dispensou 35.497, superávit de 1.081.
O setor de serviços registrou 7.623 contratações e 6.939 rescisões em agosto, superávit de 684 empregos formais. Nos oito primeiros meses, contratou 58.157 e dispensou 55.029, superávit de 3.128. Em 2023, admitiu 77.564 e demitiu 73.427, superávit de 4.137.
A construção civil fechou agosto com déficit de 51 carteiras assinadas, fruto de 854 admissões e 905 demissões. De janeiro a agosto, contratou 7.734 e dispensou 7.274, superávit de 460. No ano passado, contratou 10.495 e dispensou 10.441, superávit de 54.
A indústria admitiu 1.114 trabalhadores e demitiu 963 em agosto, com saldo positivo de 151 empregos formais fechados. Em oito meses, contratou 8.429 e dispensou 7.607, superávit de 822. De janeiro a dezembro do ano passado, admitiu 10.726 e demitiu 9.982, superávit de 744.
A agropecuária admitiu 47 funcionários e dispensou 39, saldo positivo de oito vagas a mais em agosto. Nos oito primeiros meses, contratou 604 e dispensou 492, superávit de 112. De janeiro a dezembro do ano passado, contratou 604 e dispensou 577, superávit de 27.