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Locações despencam e vendas caem na região

Foram consultadas 34 imobiliárias que atuam em dez cidades da região metropolitana; vendas caíram ela terceira vez e locações despencaram em agosto 

Segundo a pesquisa, 36,4% das propriedades vendidas em agosto estão situadas na periferia, 27,3% nas regiões centrais e 36,4% nas áreas nobres (JF Pimenta /Arquivo)

A pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CreciSP) comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em agosto com os resultados obtidos em julho deste ano. Foram consultadas 34 imobiliárias que atuam em 14 cidades da região metropolitana.  
 
A pesquisa envolve Ribeirão Preto, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Jaboticabal, Jardinópolis, Mococa, Monte Alto, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, São Simão, Serrana e Sertãozinho, todas na região metropolitana, composta por 34 municípios. As vendas apresentaram queda de 56,2% em agosto, a terceira seguida.  
 
Já havia recuado 8,6% em junho e 33,7% em julho, após alta de 6,3% em maio, queda de 50% em abril, crescimento de 48,57% em março, elevação de 6,50% em fevereiro e queda de 20,56% em janeiro. Acumula retração de 107,69% em oito meses. Fechou o ano passado em elevação de 0,91% em dezembro e de 100% em novembro. 
 
O volume de novos contratos de locação assinados no período despencou 82,6% em agosto, após três altas seguidas avanço de 0,7% em julho, alta de 4,8% em junho e de 325% em maio. Caiu 90% em abril, 25% em março e 26,19% em fevereiro. Houve elevação de 5,0% em janeiro. Acumula crescimento de 111,71% em oito meses. Encerrou o ano passado em baixa de 87,34% em dezembro e crescimento de 295% em novembro.  
 
Quanto às vendas, as casas responderam por 62% dos negócios e os apartamentos ficaram com 38% do mercado em julho. Segundo o CreciSP, o cenário está equilibrado quando o assunto é aluguel: 50% das locações envolveram moradias térreas ou sobrados e 31,6%, apartamentos. 
 
Os valores médios das casas e apartamentos vendidos ficaram em até R$ 200 mil. A maioria das casas vendidas era de três dormitórios, e área útil de 50 metros quadrados até 100 . Já a maior parte dos apartamentos vendidos era de dois dormitórios e área útil de até 50 . 
 
Segundo a pesquisa CreciSP, 36,4% das propriedades vendidas em agosto estão situadas na periferia, 27,3% nas regiões centrais e 36,4% nas áreas nobres. Diz que 33,3% foram financiadas pela Caixa Econômica Federal, 11,1% por outros bancos, 33,3% diretamente pelos proprietários, 22,2% dos negócios foram fechados à vista e não houve transação por meio de consórcio no período. 
 
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas e apartamentos ficou em até R$ 1.000. A maioria das casas era de dois dormitórios, entre 50 metros quadrados e até 100 de área útil. A maior parte dos apartamentos era de dois dormitórios com até 50 de área. 
 
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na região nobre das cidades pesquisadas (50%) e na região central (50%), descartando bairros da periferia (50%). Entre aqueles que encerraram os contratos de locação, 14,3% não informaram a razão da mudança, 71,4% optaram por aluguéis mais baratos e 14,3% para mais caros. 
 
Os dados consolidados de todo o passado todo não foram divulgados pelo CreciSP porque, em alguns meses, houve inconsistência. Em outubro, o segmento de vendas de casas e apartamentos cresceu 23,61% na região, ante crescimento de 34,09% em setembro. Porém, os contratos de locação caíram 22,22%, após retração de 20% no mês anterior. Em agosto, as vendas recuaram 48,47%.  
 
No entanto, foi registrada estabilidade no volume de contratos de locação assinados no período (zero por cento). Em julho, houve alta de 20,97% na venda de imóveis e queda de 12,50% no volume de contratos de locação. Em junho, as vendas caíram 5,78% e as locações cresceram 124,98%. Em janeiro, as vendas recuaram -40,73% e as locações caíram -62,28%.  
 
Em fevereiro, as quedas foram de -2,36% e -3,13%, respectivamente. O mercado começou a melhorar em março, com alta de 91,03% nas vendas de 21,67% nas locações. Porém, em abril houve nova retração, de -66,22% e -41,67%, respectivamente. Em maio as vendas explodiram, com crescimento de 495,83%, mas as locações recuaram -23,81%.  
 
Em 2022 – Os mercados de locação e de venda de imóveis usados da região de Ribeirão Preto tiveram forte crescimento em dezembro e fecharam 2022 com saldos positivos acumulados de 713,61% e 595,09%, respectivamente, segundo os resultados consolidados das pesquisas feitas mensalmente pelo CreciSP. No último mês de 2022, as vendas cresceram 155,08% comparado a novembro e a locação de casas e apartamentos aumentou 210,42%.  

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