O comprovante de voto não vale como prova de vida. Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) avisam que o vídeo postado em redes sociais é fake news. Essa mesma imagem circulou nas eleições gerais de 2022.
A prova de vida é exigida de quem recebe benefícios do INSS, como pensão e aposentadoria, para comprovar que o aposentado, pensionista ou outro tipo está vivo e evitar fraudes. Pode ser presencial ou digital. O órgão previdenciário cruza informações de outros cadastros para fazer essa prova.
O advogado Washington Barbosa, especialista em Direito Previdenciário, explica que valem cadastros feitos com biometria, mas o voto não. O TSE se apressou em desmentir a informação. Afirma ainda que não existe acordo com o INSS para fazer o eleitor ir às urnas por esse motivo e não pelo motivo original, que é o de escolher representante.
O próprio INSS esclarece que outros cadastros dependem de operacionalidade com o sistema. E acrescenta: ninguém corre o risco de ter pagamento suspenso por falta de comprovação porque cabe ao INSS comprovar que o beneficiário está vivo.