María Branyas sobreviveu à pandemia de gripe espanhola em 1918, a duas guerras mundiais, à Guerra Civil em Espanha, bem como à covid-19, em 2020, pouco depois de completar 113 anos e da qual recuperou em poucos dias.
“María Branyas nos deixou. Morreu como desejava: enquanto dormia, tranquila e sem dor”, escreveu a família na conta da idosa na rede social X, antigo Twitter.
María Branyas era a decana do mundo, segundo o Grupo de Investigação Gerontológica (GRG), com sede nos Estados Unidos, e o Livro dos Recordes Guinness, tendo sucedido à francesa Lucile Randon, que morreu em janeiro de 2023 aos 118 anos.
Agora a pessoa mais velha do mundo é a japonesa Tomiko Itooka, nascida a 23 de maio de 1908, contando assim 116 anos, segundo o GRG.
A sua filha mais nova, Rosa Moret, octogenária, disse uma vez que a sua mãe nunca tinha estado hospitalizada, nem tinha tido uma fratura.
Uma equipa da Universidade de Barcelona estudou o seu ADN para determinar as causas da sua longevidade e um dos investigadores, Manel Esteller, declarou-se surpreendido com o seu bom estado de saúde, numa entrevista ao diário espanhol ABC, divulgada em outubro de 2023.
A francesa Jeanne Calment, que morreu em 1997 com 122 anos e 164 dias, é a pessoa mais velha conhecida até hoje.