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Identificadas todas as 62 vítimas da tragédia com avião da Voepass

Não foi necessário reconhecer nenhum dos corpos através de exame de DNA; todos os familiares já foram comunicados do reconhecimento

Responsáveis pelo trabalho trabalho de reconhecimento dos corpos informaram que todas as vítimas 62 do acidente com o voo 2283 foram identificadas (Foto: Polícia Científica/Divulgação)

Por: Adalberto Luque

O trabalho de identificação das 62 vítimas do acidente aéreo em Vinhedo, com o avião da Voepass, ocorrido na sexta-feira (9), foi totalmente concluído. Em entrevista coletiva, na tarde desta quinta-feira (15), os responsáveis pelo trabalho de reconhecimento confirmaram que 41 corpos já haviam sido liberados e todos os familiares dos demais 21 corpos já haviam sido comunicados sobre a identificação.

O trabalho de identificação foi concentrado na sede central do Instituto Médico Legal (IML), na Capital, para onde os corpos foram levados após retirados dos escombros por bombeiros e profissionais especializados nesse tipo de resgate. Desde o dia do acidente, os trabalhos foram ininterruptos para que o reconhecimento dos corpos e suas respectivas liberações às famílias pudessem ser agilizados.

Cerca de 40 profissionais entre médicos e equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia trabalharam de forma exclusiva com apoio de equipes do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD). Nesse período, os profissionais contaram com documentações médicas, além da coleta de materiais biológicos das famílias para a realização de exames genéticos.

De acordo com a Polícia Técnico-Científica. os médicos-legistas usaram o reconhecimento digital na maioria dos corpos. Houve ainda necessidade de analisar histórico odontológico de algumas vítimas, que foi fornecido pelos familiares. Nenhum corpo precisou de reconhecimento através de análise do DNA.

“Toda identificação prescindiu do exame complementar de DNA, porque essa expertise propiciou que os dados de encontro pericial nos corpos fossem objetivamente comparados com os dados preexistentes, sejam planilhas datiloscópicas ou imagens radiológicas prévias que essas vítimas já possuíam”, informou o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Claudinei Salomão.

Objetos pessoais dos passageiros e destroços da aeronave estão sendo levados para Ribeirão Preto, sede da Voepass (Foto: Redes Sociais)

Para acomodar familiares das vítimas que se deslocaram até a cidade de São Paulo para acompanhar os trabalhos e ceder material genético, caso fosse necessário realizar exame de DNA, o governo do Estado de São Paulo reservou acomodações em um hotel próximo à sede central do IML. Já os parentes de Ribeirão Preto e de Cascavel puderam ser atendidos nos núcleos locais do IML.

Assim que os bombeiros encerraram o trabalho de resgate dos corpos dos escombros do avião, na noite de sábado (10), o local foi liberado a agentes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para buscar esclarecer a causa da tragédia do voo 2283.

Objetos pessoais

Após o término dos trabalhos do Cenipa no local da queda da aeronave, começaram a retirada dos objetos pessoais pertencentes às vítimas do voo 2283. Todo o material recolhido está sendo enviado para Ribeirão Preto, sede da empresa.

Depois de higienizados, serão devolvidos aos familiares dos mortos. Os destroços da aeronave também estão seguindo para Ribeirão Preto. A previsão é que todos os trabalhos no condomínio onde o avião caiu, em Vinhedo, sejam encerrados até o final de semana.

Missa em Ribeirão Preto

Na noite desta quinta-feira (15), familiares e amigos da comissária de bordo Rúbia Silva de Lima, uma das vítimas do acidente aéreo, participaram da celebração da missa de sétimo dia na Paróquia Santa Ângela, na Rua do Professor, esquina com Rua Chile, Jardim Santa Ângela, zona Sul de Ribeirão Preto.

Familiares e amigos de Rúbia participaram de missa celebrada em sua homenagem (Foto: Redes Sociais)

A igreja ficou tomada por amigos e familiares da comissária de bordo. Rúbia morava em Bonfim Paulista e trabalhava na Voepass havia 14 anos. Todas as demais vítimas do acidente aéreo também foram lembradas na missa em homenagem à comissária.

Rúbia fez curso de comissária de bordo em uma escola de Ribeirão Preto. Em 2010 foi contratada como agente de aeroporto pela Voepass e, em pouco tempo, promovida a comissária de bordo. Até a publicação desta matéria não havia confirmação de quando o corpo de Rúbia seguirá para Ribeirão Preto, nem sobre quando será velado e sepultado.

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