Nos primeiros seis meses deste ano, as quatro unidades do Programa Bom Prato na região de Ribeirão Preto atingiram a marca de 1.028.245 de refeições servidas. Por dia, são 7.150 pratos. Vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDS), a rede de restaurantes Bom Prato foi criada em 28 de dezembro de 2000, no governo Geraldo Alckmin, então no PSDB (hoje é do PSB).
Além de duas unidades em Ribeirão Preto, a rede conta com restaurantes em Barretos e Franca na macrorregião. Tem como finalidade oferecer refeições saudáveis, de alta qualidade e a um custo acessível à população de baixa renda, ou em situação de vulnerabilidade social.
Atualmente, o Bom Prato Centro serve diariamente mais de 2.300 refeições em Ribeirão Preto, sendo 1.750 no almoço e 300 no jantar a R$ 1,00, além de outras 300 no café da manhã, a R$ 0,50. A entidade responsável pela unidade é Associação Espírita Casas de Betânia.
Desde a sua inauguração, em 22 de novembro de 2005, a unidade na rua Saldanha Marinho nº 765 já serviu mais de 8,2 milhões de refeições para a população de Ribeirão Preto. O restaurante vai completar duas décadas de bons serviços prestados no final do ano que vem.
Bom Prato do HC – Ribeirão Preto conta com outra unidade da rede de restaurantes Bom Prato, próximo à Unidade Campus do Hospital das Clínicas, na avenida Governador Lucas Nogueira Garcez nº 500, no Parque Residencial Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade, inaugurado em 21 de dezembro de 2022.
O Bom Prato custou cerca de R$ 5 milhões, valor bem acima do previsto em contrato, de era de R$ 3.663.727,33. O restaurante conta com área total de 2.460 metros quadros, sendo 1.103 m² de área construída e serve 1.400 almoços diariamente, dos quais 140 para crianças com até seis anos de idade e 1.260 para adultos, de segunda a sexta-feira, exceto aos feriados.
O valor pago pelos usuários é de R$ 1 e as crianças até seis anos estarão isentas. Também fornece 300 cafés da manhã diários, a R$ 0,50 para os usuários. O custo total do almoço é de R$ 5,70 e do café da manhã, de R$ 1,96. A diferença entre o preço pago pelo usuário e o valor total das refeições será subsidiado pela esfera pública.
A titular da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, Andrezza Rosalém, destaca a importância da segurança alimentar para o desenvolvimento dos indivíduos a partir das demais políticas da assistência social.
“Primeiramente é preciso proteger as pessoas em situação de vulnerabilidade, para em seguida possibilitar seu acesso aos demais programas e serviços da assistência social que vão possibilitar o rompimento com a situação de pobreza extrema”, diz.
“A vulnerabilidade social deve ser temporária. No governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), a assistência social funciona na lógica de não apenas proteger, mas de oferecer possibilidades para que as pessoas se desenvolvam, com vistas à conquista da autonomia”.
Considerado a principal política pública estadual de segurança alimentar, o Bom Prato conta com uma rede de restaurantes populares formada por 120 unidades instaladas no estado, sendo 75 fixas e 45 móveis, que estão distribuídas em várias regiões pau\listas.
São 24 na capital do Estado; 19 na Região Metropolitana de São Paulo; 23 no interior e nove no litoral. Atualmente, são servidas 138 mil refeições por dia, em todas as unidades, totalizando mais de quatro milhões refeições/mês. O valor das refeições se mantém o mesmo desde a criação do programa,: almoço e jantar a R$ 1,00, e café da manhã a R$ 0,50.
Novo Bom Prato – O Bom Prato Centro de Ribeirão Preto vai mudar de endereço. A obra na rua Lafaiete nº 60 está sendo executada pela construtora ASF Engenharia e Negócios Ltda. Venceu a licitação com a proposta de R$ 4.688.494,38.
A licitação prevê que o novo Bom Prato deverá ser construído no prazo de doze meses, contados a partir da assinatura do contrato com a empresa vencedora, em 1º de março. A área tem 1.868,14 metros quadrados e está a aproximadamente 150 metros da atual estrutura do Bom Prato e bem próximo dos principais terminais de ônibus urbanos.
Será três vezes maior do que a atual e será mantido com investimento de R$ 2,2 milhões por ano. O restaurante popular será referência no programa estadual, com um novo conceito estrutural, que visa o acolhimento às pessoas em situação de vulnerabilidade social. A unidade contemplará um espaço pet com o propósito de acolher os cães de estimação dos frequentadores do restaurante, especialmente aqueles que estão em situação de rua.
Um anexo para o acolhimento prioritário a pessoas em situação de vulnerabilidade social e que fazem uso do restaurante também faz parte do projeto. Serão prestados serviços de higiene, como banho, oferecimento de roupas limpas, corte de cabelo e barbearia, permitindo maior dignidade às pessoas que mais precisam.
A nova unidade passará de uma área atual de 410 metros quadrados para 1.500 m². de edificação. Haverá aproveitamento de 100% da energia solar, captação de água de chuva para utilização, paisagismo e área livre para ventilação e iluminação naturais.