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Emprego formal recua em junho em RP

Ribeirão Preto registrou déficit de 365 carteiras assinadas a menos em junho e superávit 4.688 no primeiro semestre 

Geração Z é definida por pessoas que nasceram entre 1997 e 2010 e vai representar aproximadamente 30% da força de trabalho no mundo até o próximo ano (Marcelo Camargo/Ag.Br. )

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta terça-feira, 30 de julho, os números do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de abril. A economia de Ribeirão Preto fechou o sexto mês do ano com déficit de 365 empregos com carteira assinada, fruto de 11.816 admissões e 12.181 demissões, segundo resultado negativo seguido. 
 
Acentuou em 37,74% a queda na comparação com o saldo negativo de 265 vagas fechadas em maio resultado de 12.516 contratações e 12.781 rescisões. São 100 postos de trabalho a menos, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregado do Ministério do Trabalho.  
 
Em comparação com junho do ano passado, quando o superávit foi de 394 trabalhadores demitidos 11.066 admissões e 11.115 demissões , houve queda de 192,64%. São 759 vagas com carteira assinada a menos, indica o Ministério do Trabalho.  
 
No primeiro semestre de 2024 o saldo é de 4.688 novas carteiras de trabalho assinadas (77.497 contratações e 72.809 rescisões), 18,95% acima do superávit de 3.941 empregos formais do mesmo período do ano passado (68.740 admissões e 44.799 demissões), 747 a mais. A cidade ainda registrou superávit em janeiro (818 vagas), fevereiro (1.942, melhor resultado do ano), e março (1.145) e abril (1.513).  
 
No ano Em doze meses, o superávit é de 8.629 novos postos de trabalho, fruto de 146.237 contratações e 137.608 rescisões. Nos doze meses anteriores, o saldo foi de 6.357 trabalhadores contratados, resultado de 132.958 admissões e 126.041 demissões. A alta chega a 35,74%. São 2.272 carteiras assinadas a mais.  
 
No ano passado o superávit foi de 6.051 novos postos (135.956 admissões e 129.905 demissões). Em 2022, o saldo foi de 11.761 trabalhadores contratados, resultado de 133.818 admissões e 122.057 demissões. O resultado de 2023 é 48,55% inferior. São 5.710 carteiras assinadas a menos.  
 
Ranking Ribeirão Preto encerrou o ano passado com o 35º melhor saldo de emprego formal em todo o país. Ficou em sexto lugar no Estado de São Paulo, atrás da capital (128.461, melhor resultado do Brasil), Campinas (13.172), Guarulhos (12.491), São José dos Campos (6.949) e Sorocaba (6.114).  
 
Ribeirão Preto fechou 2022 em sexto lugar no ranking dos municípios que mais geraram emprego em São Paulo entre janeiro e dezembro. Era a 19ª do país. Porém, em dezembro do ano passado, ficou apenas na 5.553ª posição entre 5.570 municípios.  
 
O superávit de 11.761 novos empregos com carteira assinada registrado na economia de Ribeirão Preto em 2022 é 18,34% inferior na comparação com o saldo de 14.403 vagas abertas em 2021, resultado de 119.728 contratações e 105.325. São 2.642 postos de trabalho a menos.  
 
O déficit de 2.555 vagas de dezembro do ano passado foi o pior desde 2015, quando o rombo foi de 2.520 postos. O saldo de 14.403 empregos formais de 2021 é o melhor resultado anual desde 2010, quando foi de 14.352 novos postos de trabalho fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões.  
 

Comércio evita retração maior  
Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto, quatro das cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam junho com déficit e vagas de emprego formal Serviços, construção, indústria e agropecuária e uma cresceu, o comércio  
 
O comércio fechou junho com saldo positivo de 155 postos de trabalho, fruto de 3.431 admissões e 3.276 demissões. No primeiro semestre, contratou 21.579 e dispensou 20.447, superávit de 1.132. No ano passado, contratou 36.574 e dispensou 35.493, superávit de 1.081.  
 
O setor de serviços registrou 6.594 contratações e 7.032 rescisões em junho, déficit de 438 empregos formais. Nos seis primeiros meses, contratou 43.504 e dispensou 40.962, superávit de 2.542. Em 2023, admitiu 77.560 e demitiu 73.416, superávit de 4.144.  
 
A construção civil fechou junho com déficit de 16 carteiras assinadas, fruto de 852 admissões e 868 demissões. No primeiro semestre, contratou 5.937 e dispensou 5.519, superávit de 418. No ano passado, contratou 10.493 e dispensou 10.439, superávit de 54.  
 
A indústria admitiu 873 trabalhadores e demitiu 931 em junho, com saldo negativo de 58 empregos formais fechados. Nos seis primeiros meses, contratou 5.973 e dispensou 5.473, superávit de 500. De janeiro a dezembro do ano passado, admitiu 10.725 e demitiu 9.980, superávit de 745.  
 
A agropecuária admitiu 66 funcionários e dispensou 74, saldo negativo de oito vagas a menos em junho. No primeiro semestre, contratou 504 e dispensou 408, superávit de 96. De janeiro a dezembro do ano passado, contratou 604 e dispensou 577, superávit de 27.  
 
 

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