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Mortes no trânsito disparam em junho

Motociclistas são as principais vítimas do trânsito em Ribeirão Preto: em seis meses deste ano, 28 morreram nas ruas e avenidas da cidade

Infosiga: neste ano, em Ribeirão Preto, 28 vítimas fatais do trânsito eram motociclistas (56%), nove eram pedestres (18%) e três, ciclistas (6%) (Max Gallão Mesquita)

Balanço divulgado pelo novo painel do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP) indica que o trânsito de Ribeirão Preto encerrou o primeiro semestre de 2024 com uma morte a cada três dias e meio. São 50 desde o início do ano.

Após registrar seis óbitos em janeiro, oito em fevereiro, seis em março, sete em abril e dez em maio, a cidade contabilizou 13 vítimas fatais em junho – o mais mortal do ano –, três a mais e alta de 30% em relação ao mês anterior. Saltou do 14º para o décimo lugar no ranking estadual dos últimos doze meses, com 91 mortes e taxa de 12,91% óbitos por 100 mil habitantes.

Era de 11,63% até maio. O Movimento Paulista de Segurança no Trânsito considera uma população de 704.874 pessoas em Ribeirão Preto. Disparou 333,33% em relação a junho do ano passado, quando foram registradas três mortes na cidade.

Subiu na comparação com o primeiro semestre do ano passado, de 42 em 2023 – sete em janeiro, dez em fevereiro, nove em março, três em abril, dez em maio e três no mês passado – para 50, oito a mais, crescimento de 19,05%, segundo o Infosiga-SP.

O balanço anual mostra queda no total de óbitos registrados no ano passado, em comparação com 2022. Foram 83 mortes nas ruas, avenidas, alamedas, viadutos e rodovias que cortam o município em 2023, ante 101 do mesmo período do ano anterior – pela primeira vez um placar centenário –, 18 a menos e queda de 17,82%.

No ano passado, além dos seis de dezembro, houve quatro óbitos em novembro, 14 em outubro (recorde de 2023), onze em setembro, quatro em agosto, duas em julho, três em junho, dez óbitos em maio, três em abril, nove em março, dez em fevereiro e sete em janeiro.

Perfil – Neste ano, 28 vítimas estavam de motocicleta (56%), nove eram pedestres (18%), uma não têm identificação (2%), sete estavam de carro (14%), três de bicicleta (6%) e uma caminhão (2%) e uma de ônibus (2%). São 40 homens (81%) e dez mulheres (9%).

Dezoito mortes ocorreram em rodovias dentro do perímetro urbano (36%). Outras 25 foram registradas em vias municipais (50%) e sete ainda não têm identificação de local (14%), segundo o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito

No ano passado, 36 vítimas estavam de motocicleta (43,37%), outras 18 de carro (21,69%), quatro de caminhão (4,82%), 16 eram pedestres (19,28%), quatro eram ciclistas (4,82%) e cinco não foram identificadas (6,02%), de acordo com o painel.

Setenta vítimas eram homens (84,34%) e 13 são mulheres (15,66%). Vinte e três mortes ocorreram em acidentes nas rodovias dentro do perímetro urbano (27,71%). Outras 52 foram registradas em vias municipais (62,65%) e oito ainda não têm identificação de local (9,64%).

Mortes em 2022 – O número de mortes em decorrência de acidentes de trânsito no ano passado, em Ribeirão Preto, é 21,68% superior ao total de 2021. A cidade registrou 101 óbitos, contra 83 de 2021. São 18 casos a mais. O município superou a barreira de 100 vítimas fatais em 365 dias pela primeira vez.

Isso nunca havia acontecido desde o lançamento da plataforma, entre 2015 e 2016. Ate então, o pico havia sido registrado em 2017, com 88 mortes, e o menor índice em 2019, de 71 óbitos. A malha viária é composta por mais de 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado.

Acidentes sem vítimas recuam em junho
Segundo o pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP), Ribeirão Preto registrou 346 acidentes sem vítimas fatais em junho, ante 423 de maio, 77 a menos e queda alta de 18,20%. Foram 373 em janeiro, 335 em fevereiro, 400 em março e 375 em abril. Em relação ao mesmo mês de 2023, quando houve 524 sinistros, o recuo é de3,97%. São 178 a menos.

Também caiu comparação entre os seis primeiros meses de cada ano, de 2.678 para 2.252, queda de 15,91% e 426 a menos. Fechou 2023 com 5.856 ocorrências, contra 4.623 de 2022, alta de 26,67%. São 1.233 a mais. Foram 16 por dia, um a cada uma hora e 30 minutos, aproximadamente.

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