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Vendas recuam e locações de imóveis crescem na região

Foram consultadas 18 imobiliárias que atuam em nove cidades da região metropolitana; vendas caíram e locações cresceram em junho  

As vendas de imóveis apresentaram queda de 8,6% em junho, após alta de 6,3% em maio: locação subiu 4,8%, após disparar 325% no mês anterior (Alfredo Risk/Arquivo )

A pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CreciSP) comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em junho com os resultados obtidos em maio deste ano. Foram consultadas 18 imobiliárias que atuam em nove cidades da região metropolitana. A pesquisa envolve Ribeirão Preto, Brodowski, Dumont, Nuporanga, Pradópolis, Sales Oliveira, São Simão, Sertãozinho e Tambaú. 
 
As vendas apresentaram queda de 8,6%, após alta de 6,3% em maio, queda de 50% em abril, crescimento de 48,57% em março, elevação de 6,50% em fevereiro e queda de 20,56% em janeiro. Acumula retração de 17,79% no primeiro semestre. Fechou o ano passado em elevação de 0,91% em dezembro e de 100% em novembro. 
 
O volume de novos contratos de locação assinados no período avançou 4,8%, depois de disparar 325% em maio, queda 90% em abril, de 25% em março e de 26,19% em fevereiro. Houve alta de 5,0% em janeiro. Acumula crescimento de 193,61% em seis meses. Encerrou o ano passado em baixa de 87,34% em dezembro e crescimento de 295% em novembro.  
 
Quanto às vendas, as casas responderam por 67% dos negócios e os apartamentos ficaram com 33% do mercado em junho. Segundo o CreciSP, 66,7% das locações envolveram moradias térreas ou sobrados e 33,3%, apartamentos. 
 
Os valores médios das casas e apartamentos vendidos em junho ficaram entre R$ 200 mil e R$ 300 mil.A maioria do imóveis era de dois dormitórios e área útil de até 200 metros quadrados. Já a maior parte dos apartamentos vendidos era de dois dormitórios e área útil de até 100 . 
 
Segundo a pesquisa CreciSP, 45,3% das propriedades vendidas em junho estão situadas na periferia, 26,4% nas regiões centrais e 28,3% nas áreas nobres. Diz que 26,3% foram financiadas pela Caixa Econômica Federal, 26,3% por outros bancos, 36,8% diretamente pelos proprietários, 10,5% dos negócios foram fechados à vista e nenhum por consórcio no período. 
 
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas e apartamentos ficou em até R$ 1.000. A maioria das casas era de dois dormitórios, entre 50 metros quadrados e até 100 de área útil. A maior parte dos apartamentos era de dois dormitórios com até 50 de área. 
 
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na região nobre das cidades pesquisadas (21,4%), nas áreas centrais (28,6%) e nos bairros da periferia (50%), segundo a pesquisa.  
 
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na região nobre das cidades pesquisadas (27,3%), nas áreas centrais (22,7%) e nos bairros da periferia (50%), segundo a pesquisa. 
 
Entre aqueles que encerraram os contratos de locação, 50% não informaram a razão da mudança e 50 % optaram por aluguéis mais baratos. Ninguém se mudou para imóveis com alugueis mais caros, indica a pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo.  
 
Os dados do passado todo não foram divulgados pelo CreciSP porque, em alguns meses, houve inconsistência. Em outubro, o segmento de vendas de casas e apartamentos cresceu 23,61% na região, ante crescimento de 34,09% em setembro. Porém, os contratos de locação caíram 22,22%, após retração de 20% no mês anterior. Em agosto, as vendas recuaram 48,47%.  
 
No entanto, foi registrada estabilidade no volume de contratos de locação assinados no período (zero por cento). Em julho, houve alta de 20,97% na venda de imóveis e queda de 12,50% no volume de contratos de locação. Em junho, as vendas caíram 5,78% e as locações cresceram 124,98%. Em janeiro, as vendas recuaram -40,73% e as locações caíram -62,28%.  
 
Em fevereiro, as quedas foram de -2,36% e -3,13%, respectivamente. O mercado começou a melhorar em março, com alta de 91,03% nas vendas de 21,67% nas locações. Porém, em abril houve nova retração, de -66,22% e -41,67%, respectivamente. Em maio as vendas explodiram, com crescimento de 495,83%, mas as locações recuaram -23,81%.  
 
Em 2022 – Os mercados de locação e de venda de imóveis usados da região de Ribeirão Preto tiveram forte crescimento em dezembro e fecharam 2022 com saldos positivos acumulados de 713,61% e 595,09%, respectivamente, segundo os resultados consolidados das pesquisas feitas mensalmente pelo CreciSP. No último mês de 2022, as vendas cresceram 155,08% comparado a novembro e a locação de casas e apartamentos aumentou 210,42%.  
 

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