Duarte Nogueira *
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Tem início no próximo sábado, dia 20, o período destinado às convenções partidárias com o objetivo de indicar os candidatos às eleições do próximo dia 6 de outubro. Em caso de segundo turno, a votação acontece no dia 27 de outubro. As reuniões dos partidos podem acontecer até o dia 15 de agosto e a propaganda eleitoral pode ter início no dia seguinte, ainda sem rádio e televisão. O horário eleitoral gratuito começa no dia 30 de agosto, quando a maioria dos candidatos já terão seus nomes registrados pela Justiça Eleitoral.
A convenção partidária é um dos eventos mais importantes para a realização de eleições, porque é quando se escolhe os nomes que vão disputar e os apoios que serão divulgados ao longo da campanha. O meu partido, o PSDB, agendou a sua convenção para o dia 27 de julho, a partir das 9 horas, no plenário da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, quando indicará os candidatos a prefeito, vice-prefeito e a chapa de vereadores, juntamente com o Cidadania, que integra a Federação com o PSDB. Seguiremos coligados com o União Brasil.
Como já fui reeleito em 2020, graças à aceitação de meu nome pela população de Ribeirão Preto, não posso ser candidato nestas eleições. Assim, indiquei um nome que será confirmado na convenção do nosso partido para a disputa deste ano. Não posso deixar de afirmar que sou grato por ter sido escolhido, na reeleição, por mais de 63% dos ribeirão-pretanos, o que muito me orgulha. Agora, a partir do início da propaganda eleitoral, apresentarei meu candidato aos eleitores da cidade, para que o conheçam e considerem a possibilidade de escolhe-lo no dia da eleição.
Mas vejo que desde esse momento em que ocorre a escolha dos candidatos, os eleitores devem buscar informações seguras sobre os nomes colocados na disputa, para que analisem com calma que pode melhor fazer por nossa cidade como prefeito e quem melhor pode representar os cidadãos como vereador à Câmara Municipal. É um tempo relativamente bom para amadurecer a escolha, uma vez que são mais de 45 dias de campanha.
Uma das coisas a se analisar é a vida pregressa do candidato. Quem fez o bem no passado voltará a fazê-lo. Mas quem já fez coisas erradas no passado certamente voltará a incorrer em erros que podem comprometer uma boa gestão e levar a perder conquistas que demoraram anos para chegar. Também é bom conhecer a capacidade do candidato que se apresenta, porque boas intenções não resultam necessariamente em um bom governo. É preciso estar disposto a fazer.
Em nossos dois mandatos tivemos a preocupação – até extremada às vezes – de perenizar as conquistas, por meio de legislações específicas que dificultam as suas revogações, mas quem tem objetivo de destruir sempre encontrará uma forma. Por isso é preciso escolher com critérios e boas informações. O saudoso ex-governador Mário Covas dizia que o eleitor sempre decide bem, desde que esteja bem informado. Por isso é preciso se desviar de informações incorretas e fake news.
Já disputei 12 eleições e venci 8. Das quatro que perdi, três foram para prefeito. A outra foi para deputado federal, em 1990, quando tinha apenas 26 anos de idade. Então há 34 anos disputo o voto dos eleitores. Mas sempre entrei nas disputas com o objetivo de mostrar o que já fiz e o que pretendo fazer, dentro das possibilidades existentes. Sempre de forma transparente e afirmativa, sem subterfúgios e propagandas enganosas. E eleito, sempre busquei suplantar os compromissos assumidos.
E digo tudo isso apenas para que o eleitor tenha um caminho para melhor escolher entre os que se dispõem a governar a nossa amada cidade. Então, informe-se corretamente. Tempo não faltará.
* Prefeito de Ribeirão Preto
Momento de definições e escolhas
