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Morre a escritora Ely Vieitez Lisboa em RP

(Reprodução/Redes Sociais)

Faleceu na manhã desta terça-feira, Ely Vieitez Lisboa. Escritora e crítica literária, ela ocupava a cadeira número 10 da Academia Ribeirãopretana de Letras.

O velório acontece nesta quarta-feira, 17 de julho, das 7h às 14h, na Sala Topázio do Memorial Campos Elíseos, localizado na Rua Fernão Sales, nº 1287. O sepultamento será no Cemitério da Saudade.

Nota de pesar
A Secretaria da Cultura e Turismo de Ribeirão Preto manifesta seu mais profundo pesar pelo falecimento da escritora e literária Ely Vieitez Lisboa ocorrido hoje pela manhã (16). Neste momento de luto, estendemos nossas mais sinceras condolências aos familiares e amigos.

Ely Vieitez Lisboa

A Professora Ely Vieitez Lisboa que faleceu nesta data, 16 de julho de 2024, nasceu em 21 de dezembro de 1934 em Pratápolis, MG, filha de José Vieitez Muradas e Lázara Carvalho Vieitez.

Professora que iniciou sua carreira de magistério, como professora de língua portuguesa, em Jardinópolis, onde fundou com os alunos o Jornal “O Boca Amarela”, alusão à capital da manga. Depois lecionou a disciplina em Ribeirão Preto, na Escola Estadual Eugênia Vilhena de Morais, redação no COC – Curso Oswaldo Cruz – e literatura brasileira no Centro Universitário Moura Lacerda.

Escritora, Mestre em Letras e Semiótica pela Unesp, publicou quatorze livros de ensaios, contos, poemas e romance “Cartas a Cassandra”, primeiro – e talvez único – romance epistolar em língua portuguesa. Seu livro de contos “Senhora das Sombras” foi indicado ao Prêmio Jabuti em 1994.

Foi fundadora e orientadora do Grupo Flamboyant que desenvolveu atividades literárias em Ribeirão Preto de 1990 até 2004.

Em primeiras núpcias foi casada com Moacir Lanes, sendo até a data da maioridade tutora de Regina, Maria das Graças e Mércia, irmãs de Moacir. Em segundas núpcias Jugurta de Carvalho Lisboa, falecido em 2020, sendo enteados Jugurta, Mirna, Magda, Giselda e Antônio. Deixa familiares e inúmeros amigos.

É membro efetivo da Academia Ribeirãopretana de Letras, empossada titular da Cadeira de n. 10, cujo patrono é José de Alencar, em 17 de dezembro de 1987.

 

 

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