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Brasil deve abrir 645 mil vagas de trabalho temporário no terceiro trimestre

Turismo, setor de eventos e e-commerce devem impulsionar as contratações nos meses de julho, agosto e setembro no país  

Segundo Lopes, otimismo é puxado pelo resultado positivo do segundo trimestre deste ano, que gerou aproximadamente 598 mil vagas temporárias (Divulgação)

O trabalho temporário – previstos na lei federal nº 6.019/74 e no decreto nº 10.854/2021 – exerce um importante papel como solução para as empresas atenderem às suas necessidades transitórias, além de ganhar cada vez mais destaque por ser uma opção formal de contratação, que garante produtividade e segurança jurídica para os trabalhadores e empresas.

A Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) prevê um aumento de 6% nas contratações nos meses de julho, agosto e setembro, em comparação com o mesmo período de 2023, gerando cerca de 645 mil vagas temporárias. De acordo com o presidente da associação, Alexandre Leite Lopes, junho foi o pontapé inicial para uma crescente nas contratações temporárias, que devem seguir em alta neste terceiro trimestre do ano.

“Alguns fatores têm estimulado a geração de vagas temporárias e nos deixa otimista para os próximos meses, como: as férias escolares no mês de julho, que impulsionam o Turismo; a alta do dólar, que estimula as exportações; o aquecimento da área de eventos corporativos e de entretenimento; bem como a mudança nos hábitos de consumo dos brasileiros em relação às compras on-line”, sinaliza.

Segundo a Asserttem, nos meses de julho, agosto e setembro as contratações temporárias devem ser puxadas pelo setor da Indústria (45%), seguido pelo de Serviços (35%), Comércio (15%) e outros (5%). Lopes frisa que o trabalho temporário é uma excelente ferramenta para as empresas se manterem competitivas no mercado.

“Cada vez mais elas enxergam a importância do trabalho temporário no atendimento às suas necessidades transitórias, seja de substituição transitória de pessoal permanente, como coberturas de férias, afastamentos ou licenças do pessoal efetivo; ou de demanda complementar de trabalho, como picos de movimentação e períodos sazonais”, explica.

Segundo ele, a incerteza sobre como a economia irá se comportar no segundo semestre do ano, bem como por quanto tempo essa alta do dólar vai vigorar, faz com que as empresas se apoiem neste regime jurídico de trabalho. “E quando esse cenário se mantém é o momento em que efetivam o trabalhador temporário”, reforça.

O otimismo para os meses de julho, agosto e setembro é puxado pelo resultado positivo do segundo trimestre deste ano, que gerou aproximadamente 598 mil vagas temporárias. “Os meses de abril, maio e junho superaram as expectativas da Asserttem”, afirma Lopes.

“Em junho tivemos um aumento na contratação de temporários puxado pela área de logística, devido à mudança nos hábitos de consumo com as compras on-line, principalmente em roupas e supermercado; bem como a alta do dólar, que gerou uma demanda que não estava prevista. Assim, as empresas que exportam, principalmente nos setores da Indústria e Agronegócio, contrataram trabalhadores temporários para atender às demandas do mercado”, conclui.

 

 

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