Ribeirão Preto será responsável por aproximadamente 0,52% dos gastos dos brasileiros neste ano, segundo a pesquisa IPC Maps 2024, da IPC Marketing Editora, divulgada nesta semana. O potencial de consumo da cidade até 31 de dezembro é de R$ 37.818.718.369, crescimento de 11,81%em relação aos R$ 33.824.344.756 do ano passado, aporte de R$ 3.994.373.613.
Em 2023, quando a cidade respondia por cerca de 0,50% do consumo nacional, a alta foi de 1,96% em relação ao ano anterior, R$ 650.953.182 a mais que os aos R$ 33.173.391.574 de 2022, quando Ribeirão Preto era responsável por 0,53% dos gastos no Brasil.
Do total previsto para este ano, R$ 37.771.721.832 são referentes ao consumo na área urbana da cidade (99,88%) e R$ 46.996.537 da zona rural (0,12%). Em 2021, o potencial estimado para Ribeirão Preto era de aproximadamente R$ 25,75 bilhões, contra R$ 21,98 bilhões de 2020. A participação do município era de 0,50% e 0,49%, respectivamente.
Em 2019, chegou a R$ 27,12 bilhões e 0,58% de contribuição. Em 2018 atingiu R$ 21,10 bilhões (0,47% de participação) e em 2017 a previsão era de R$ 22,88 bilhões (mesmo percentual). Neste ano, Ribeirão Preto detém o 18º maior potencial de consumo do país e o sexto do estado de São Paulo. ganhou numa posição no ranking nacional e manteve o posto no estado.
Em 2022, ocupava a 18ª e quinta colocação, respectivamente. Em 2021 detinha o 17º e lugar em todo o Brasil e o quarto entre as cidades paulistas.
O consumo per capita para 2023 na área urbana de Ribeirão Preto é de R$ 52.903,35 (média de R$ 4.408,61 por mês). São R$ 6.913,16 a mais que os
R$ 45.990,19 do ano passado, aumento de 15,03%.
Em 2022 era de R$ 45.604,27, em 2021 de R$ 35.792,79 e em 2020, de R$ 31.252,97. Na zona rural, para 2024 o IPC Maps estima consumo per capita de R$ 27.841,55 (média de R$ 2.320,13 mensais), contra R$ 24.794,85 do ano anterior, acréscimo de R$ 3.046,70 e crescimento de 12,29%.
Era de R$ 23.041,79 em 2022 e em 2021 estava abaixo de R$ 20.000, em R$ 18.633,21. O estudo indica que o Produto Interno Bruto (PIB) per capita de Ribeirão Preto em 2021 era de R$ 55.484,91. Ainda de acordo com o IPC Maps, Ribeirão Preto tem 131.377 empresas ativas, ante 121.932 de 2023.
São 9.445 a mais, alta de 7,75%. A projeção considera uma população de 715.664 habitantes, bem acima do estimado pelo Censo Demográfico (698.642), mas abaixo do projetado em 2023, de 736.271. São 713.976 moradores na área urbana e 1.688 na rural
O setor com maior potencial de consumo é habitação, com valor estimado de R$ 10.298.184.803, seguido por outras despesas (R$ 7.119.756.831), veículo próprio (R$ 4.255.947.758) e alimentação em domicílio (R$ 3.022.804.102). Os setores com menor potencial são os de joias, bijuterias e armarinhos (R$ 51.792.264), fumo (R$ 182.037.402) e artigos de limpeza (R$ 189.740.012).
A classe B vai consumir R$ 17.325.159.963 (45,9% do total), seguida pela classe C (R$ 11.082.049.675 – responde por 29,3%), classe A (R$ 7.505.820.183 – 19,9%) e classes D/E (R$ 1.858.692.011 – 4,9%), segundo a pesquisa IPC Maps 2024, da IPC Marketing Editora.
Brasil – Em todo o país, com base na atual expectativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,2%, as famílias brasileiras deverão gastar cerca de R$ 7,3 trilhões ao longo deste ano, o que representa um aumento real de 2,5% em relação ao anterior. Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo, esse incremento ainda é baixo em comparação ao verificado em 2023 (de 3,1%) e em 2022 (de 4,3%).
Porém, ressalta que, ainda assim, mostra que o país vem se recuperando no cenário pós-pandêmico. “Até 2019, nossa economia crescia a passos bem lentos, na média de 1% ao ano. Em 2020, veio a Covid-19 e derrubou brutalmente a economia mundial como um todo e, depois disso, o Brasil felizmente conseguiu se levantar e passou a apresentar índices maiores de crescimento”, avalia.
Cenário Regional – O Sudeste manteve a liderança no ranking das regiões, respondendo por 48,9% do consumo nacional. Na sequência, vem a Sul, com uma representatividade de 18,6%, sendo quase alcançada pela Nordeste, com 17,9%. Na quarta posição está Centro-Oeste, aumentando sua fatia para 8,7%, e por último, a Região Norte, perdendo espaço para 5,9%.
Mercados potenciais – O desempenho dos 50 maiores municípios equivale a R$ 2,804 trilhões, ou 38,3% de tudo o que será consumido em território nacional. De 2023 para cá, os principais mercados vêm mantendo suas posições, sendo, em ordem decrescente: São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Brasília/DF, Belo Horizonte/MG, Curitiba/PR, Salvador/BA e Fortaleza/CE, entre outros.
Cidades metropolitanas ou interioranas, como Santo André (15º), São Bernardo do Campo (17º), Ribeirão Preto (18º), São José dos Campos (20º) e Sorocaba (21º), no Estado de São Paulo; Uberlândia (22º), em Minas Gerais; e São Gonçalo (24º), no Rio de Janeiro também se sobressaem nessa lista.
Dados do consumo em Ribeirão Preto
– Consumo em 2023
Área urbana (99,87%)
R$ 33.781.176.91
Área rural (0,13%)
R$ 43.167.839
Total (100%)
R$ 33.824.344.756
Per capita
Área Urbana
R$ 45.990,19
Área Rural
R$ 24.794,85
Por classes (urbana)
Classe A (19,80%)
R$ 6.681.068.824
Classe B (45,90%)
R$ 15.496.262.687
Classe C (29,40%)
R$ 9.939.278.464
Classe D/E (4,90%)
R$ 1.664.566.942
– Consumo em 2024
Área urbana (99,88%)
R$ 37.771.721.832
Área rural (0,12%)
R$ 46.996.537
Total (100%)
R$ 37.818.718.369
Per capita
Área Urbana
R$ 52.903,35
Área Rural
R$ 27.841,55
Por classes (urbana)
Classe A (19,9%)
R$ 7.505.820.183
Classe B (45,9%)
R$ 17.325.159.963
Classe C (29,3%)
R$ 11.082.049.675
Classe D/E (4,9%)
R$ 1.858.692.011
Fonte: IPC Maps 2024, da IPC Marketing Editora