A Abrasmercado – indicador que mede a variação de preços nos supermercados –, cesta composta por 35 produtos de largo consumo, dentre eles alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza, registrou inflação de 0,25% em abril, após recuo de 0,16% em março. Antes, foram cinco aumentos seguidos desde outubro do ano passado.
Subiu 0,79% em fevereiro e 1,40% em janeiro. Agora, saltou de R$ 737,33 em março para R$ 739,18 em abril, ma média nacional, acréscimo de R$ 1,85. É o maior valor desde o último mês de junho (R$ 741,23). A pesquisa é elaborada e divulgada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Em comparação com os R$ 751,29 do quarto mês do ano passado, a queda chega a 1,61%, desconto de R$ 12,11. Em doze meses, em relação aos R$ 750,22 de maio de 2023, a deflação é de 1,47%, abatimento de R$ 11,04. A cesta mais barata no período foi constatada em setembro (R$ 705,21), segundo a Abras.
Evolução – Fechou o ano passado com deflação de 4,22% em doze meses, maior queda anual registrada desde 2017, quando ficou em -7,05%. Em dezembro, registrou inflação de 1,35% em relação a novembro, saltando de R$ 712,94 para R$ 722,57, acréscimo de R$ 9,63. Subiu 1,40% em janeiro, aporte de R$ 10,12 em relação ao mês anterior, chegando a R$ 732,69.
Avançou 0,79% em fevereiro, atingindo R$ 738,49 para depois cair 0,16% em março, para R$ 737,33 em março, segundo a pesquisa da Abras. Na Região Sudeste, recuou de R$ 745,36 em março para R$ 745,29 em abril, desconto de apenas R$ 0,07 e deflação de 0,01%.
Fatores – Dentre os produtos básicos, as principais quedas de preços foram puxadas por feijão (-3,94%) e arroz (-1,93%). Houve ainda recuo nos preços da farinha de trigo (-0,91%), do açúcar refinado (-0,71%). As altas vieram do café torrado e moído (+3,08%) e do óleo de soja (+0,26%).
Na cesta de produtos lácteos, as principais altas foram constatadas no preço do leite longa vida (+1,47%), leite em pó integral (+1,26%) e queijos muçarela e prato (+0,29%). Já a queda foi registrada na margarina cremosa (-0,83%).
Na cesta de proteína animal houve recuo nos preços da carne bovina – corte traseiro (-1,64%) – e do frango congelado (-0,25%). Já as altas foram puxadas por ovos (+1,06%), carne bovina – corte dianteiro (+0,38%) e pernil (+0,29%).
Nos hortifrutigranjeiros, a maior queda foi registrada na batata (-4,18%). Outros itens como cebola (+15,63%) e tomate (+14,09%) continuaram pressionando os preços da cesta. De janeiro a abril, as principais altas acumuladas neste grupo vêm da cebola (+34,05%) e do tomate (+29,15%).
Na categoria de higiene e beleza, as variações nos preços em abril foram: creme dental (+1,08%), xampu (+1,35%). Os recuos nos preços vieram do sabonete (-0,99%), papel higiênico (-0,65%).
Na cesta de limpeza, todos os produtos da Abrasmercado registraram recuo nos preços: água sanitária (- 0,51%), detergente líquido para louças (-0,47%), sabão em pó (-0,38%) e desinfetante (-0,21%).
Básicos – Na cesta de alimentos básicos (que monitora doze produtos), os preços ficaram estáveis em abril, com leve deflação de 0,02%, ante altas de 0,32% em março e de 1,28% em fevereiro e janeiro. Agora, passou de R$ 311,02 em março para R$ 310,95, desconto de R$ 0,07.
Na comparação anual, em relação aos R$ 322,46 de abril de 2023 (valor mais alto no período), a deflação chega a 3,57%, abatimento de R$ 11,51. Em doze meses, em relação aos R$ 322,00 de maio do ano passado (valor mais alto em um ano), a deflação acumulada chega a 3,43%. São R$ 11,05 a menos.
As principais quedas de preços em abril foram puxadas por feijão (-3,94%), arroz (-1,93%), farinha de trigo (-0,91%), margarina cremosa (-0,83%) e do açúcar refinado (-0,71%). Já as altas vieram do café torrado e moído (+3,08%), leite longa vida (+1,47%), massa sêmola de espaguete (+0,81%), carne bovina – corte do dianteiro (+0,38%) – e óleo de soja (+0,26%).
Custava R$ 310,03 em fevereiro, R$ 306,11 em janeiro e R$ 302,24 em dezembro. Fechou o ano passado em alta de 1,45% em comparação com os R$ 297,92 de novembro. O valor mais baixo em doze meses pertence a outubro, de R$ 296,09, indica a Abras.
Arroz – Segundo a Abras, o preço do arroz recuou em março (-0,90) e abril (-193%) com a maior oferta do cereal no mercado interno devido ao período da colheita. No entanto, de acordo com monitoramento da entidade, entre 25 de abril e 28 de maio os preços do pacote de cinco quilos do arroz tipo 1 subiram, em média, 1,08%.
Passou de R$ 46,45 para R$ 46,95, aporte de R$ ,050 na faixa de maior. Já na de preço mínimo, a variação foi de 11,31%, saltando de R$ 22,90 para R$ 25,49, acréscimo de R$ 2,59 devido às chuvas no Rio Grande do Sul. Para a faixa de preço médio, o aumento foi de 5,01% saindo de R$ 32,75 para R$ 34,39, mais R$ 1,64. Não há desabastecimento.