Cleison Scott *
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Fizemos recentemente uma analogia comparando nossa evolução com a subida em um prédio, onde nosso objetivo seria chegar ao topo. Podemos também compará-la ao jogo infantil da “Amarelinha”, onde o objetivo é chegar ao céu, o que só podemos fazê-lo através de nossos próprios esforços, superando as dificuldades das ‘casas’ intermediárias.
O céu físico não existe. As maravilhas que vemos ao olhar para cima, são nossa própria atmosfera e a imensidão do Cosmos. Portanto, alcançar o céu é uma figura que reflete nosso estado de Espírito, nada tendo a ver com o eu externo.
Imagine um reinado infinito, constituído de infinitas possibilidades, infinitas coisas e infinitas não coisas, que sua consciência precisa conhecer para evoluir. Bem, essa infinitude tem um Rei, a quem Jesus chama de Pai. Ora, para que se perder na luta pela posse desta ou daquela finitude, se está ao alcance de sua Consciência conquistar o Rei. Como? Ela é uma simples extensão do Pai, colocada aqui intencionalmente para cuidar de seu patrimônio. Se o fizer em seu nome, obedecendo fielmente suas Leis, receberá dEle de forma ininterrupta apoio e sabedoria, uma vez que: “EU estou no Pai e o Pai está em mim”!
Até cientificamente essa lógica é evidente. A ciência nos informa que, de toda a Energia que constitui o Universo, somente 4% estão precipitados na forma material, o resto da Energia não está condensada, e a chamamos de espaço sideral, vácuo. O Átomo que forma os elementos materiais, é constituído de 99,9999% de espaço-Energia e 0,00001% de matéria; Energia-precipitada.
A Consciência é o ÚNICO elemento que tem existência própria, nos permitindo estudar e entender toda essa complexidade, bem como, interagir com ela. Portanto, muito embora seja invisível aos olhos físicos, tem consistência verdadeira, pois independe de qualquer coisa externa a si mesma para existir.
Assim sendo, nossa evolução se processa através da elevação de nossos conhecimentos sobre nossa verdadeira natureza e essa, está obstruída por conceitos tidos como “oficiais” que nos afastam dela.
Amados, Jesus, o Cristo nos alertou sobre esse perigo no evangelho de Felipe, logion* 56 prancha 102 Tradução de Jean Yves Leloup:
“A Verdade se serve de palavras no mundo porque sem essas palavras Ela permaneceria totalmente inacessível.
A Verdade é uma e múltipla a fim de nos ensinar o UM inumerável do Amor.
Grandes potencias quiseram enganar o homem porque viram bondade dentro dele.
Usaram o nome que designa a verdadeira bondade e deram-no para o que não é bondade verdadeiramente.
As palavras se tornaram enganosas. Elas ligam, agora, ao que é sem ser e sem bondade.
Elas os alienaram com simulacros e aparências, transformando o homem livre num escravo.
Todas as palavras que ouvimos no mundo visam a nos confundir.
Estas más potências não querem que o homem seja salvo, elas o fazem gostar de sacrifícios; então ele oferece sacrifícios a elas”.
Vamos falar sobre um empecilho atual conhecido de todos, mas, que até onde sei, nunca foi analisado sob o enfoque que o faremos aqui: A Ciência Oficial.
Em princípio o mundo científico não tem dono, pois a criação humana não está e, nem poderia estar, restrita ao desejo de outrem que não ao da própria Consciência daquele que se dedica ao conhecimento. Por séculos essa atividade foi desenvolvida pelo desejo de conhecer que caracteriza a natureza humana em geral, mas que em alguns é irrefreável, tornando-os obcecados.
Até cerca de dois séculos, as descobertas científicas não estavam atreladas ao retorno financeiro que poderiam gerar e aqueles que a exerciam eram considerados excêntricos, os nerds da época. Com o advento da revolução industrial as coisas passaram a ser analisadas pelo montante de retorno que poderiam proporcionar, fazendo dos nerds instrumentos para a formação de riquezas, as quais trazem consigo o poder.
O Poder Econômico que, como eminência parda sempre comandou as atividades humanas, mas que desde meados do século passado, passou a fazê-lo mais abertamente, se assenhoreou do trabalho científico, de cujo fruto obtém grande parte de suas riquezas. Estas circunstâncias geraram a formação de um núcleo duro no mundo científico, o qual, através de generosos financiamentos, é mantido alinhado aos interesses do Poder Econômico. Ele é chamado de MAINSTREAM.
Como donos do poder se postam como donos da ‘verdade’ e tudo que a ela não se alinha, ou é simples e intencionalmente ignorado, ou recebe a pecha de pseudociência.
Por outro lado, uma completa compreensão do que vai explicado aqui, fará com que sua Consciência dote-o de um ímpeto e coragem sem limites.
* Administrador de empresas com especialização em Marketing