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Polícia captura treinador condenado por pedofilia

Foragido era técnico de equipe de futebol americano de Ribeirão Preto e tinha sentença de 20 anos de reclusão por molestar dois adolescentes

No dia da prisão, DDM encontrou farto material que comprova a prática de pedofilia do treinador (Foto: Arquivo/Tribuna Ribeirão)

Por: Adalberto Luque

A Polícia Civil capturou, na tarde desta quarta-feira (22), Leonardo dos Santos, condenado a 20 anos de prisão em regime fechado por pedofilia. Ele foi localizado em uma residência no bairro Ribeirânia, zona Leste de Ribeirão Preto.

Leonardo era treinador de uma equipe de futebol americano e professor de inglês, quando foi denunciado por duas famílias, que teriam narrado assédio a seus filhos. Ele foi preso no dia 23 de novembro de 2020 e permaneceu detido por cerca de seis meses, quando sua defesa conseguiu habeas corpus. A prisão foi feita por agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

Segundo o delegado, homem foi capturado por ser considerado foragido após trânsito em julgado da sentença (Foto: Alfredo Risk)

“No curso do inquérito policial houve representação criminal da Polícia Civil, pela prisão preventiva do então investigado. O decreto foi expedido e cumprido. Por cerca de seis meses o investigado permaneceu preso, sendo posto em liberdade por ordem judicial. Desde então respondia o processo em liberdade. Com o trânsito em julgado da sentença condenatório, mandado de prisão foi efetivamente cumprido na data de hoje”, explicou o diretor da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC), Kléber de Oliveira Granja.

O caso

Santos foi denunciado por duas famílias que narraram assédio sexual praticado pelo professor contra seus filhos, de 11 e 17 anos. De acordo com as famílias, ele acondicionava uma vaga no time em troca de uma foto “nudes”. Em outro caso, ele teria dado um beijo na boca de um adolescente à força.

O homem foi preso em uma operação realizada pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), coordenada pela delegada Patrícia de Mariani Buldo. Na ocasião ela informou que havia material e conversas armazenados desde 2016.

“De cara nós já vimos algumas fotos bem suspeitas, em que alguns adolescentes apareciam sem camisa e também de crianças em poses sensuais. Inclusive, uma foto de um pênis infantil”, disse a delegada à época. O homem foi encaminhado para uma unidade prisional, ficando à disposição da Justiça.

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