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Professor de equitação é condenado por estupro de vulnerável na região

Homem teria cometido crimes contra crianças e adolescentes e recebeu pena de 18 anos de reclusão acrescida por 3 anos e 4 meses por cada crime de assedio

A defesa de Rodrigues pretende recorrer da sentença, mas ele segue preso (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Por: Adalberto Luque

O professor de equitação de Colina, Eurípedes César Rodrigues, foi condenado por estupro de vulneráveis. A sentença foi proferida nesta sexta-feira (17) e divulgada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP).

O homem foi condenado a 18 anos de reclusão em regime inicial fechado e a 3 anos e 4 meses para cada crime de assédio sexual cometido, em regime inicial semiaberto. Os crimes foram cometidos contra crianças e adolescentes. De acordo com o MP, a Justiça aceitou a denúncia oferecida pela promotora de Colina, Paloma Marques Pereira.

Além das penas de prisão, Rodrigues foi condenado ao pagamento de R$ 20 mil para cada vítima a título de indenização por danos morais, além de perda do cargo ou função pública que exerça. O professor condenado estava preso preventivamente desde 21 de agosto de 2023, quando as denúncias contra ele se tornaram públicas.

De acordo com os autos, o réu já foi vereador em Colina e há cerca de 20 anos é servido público, atuando em projetos sociais do município. Tais projetos destinam-se a meninos e meninas com menos de 18 anos e que não possuam condições financeiras para arcar com custos relacionados à prática da equitação.

Colina é conhecida como a “Capital Nacional do Cavalo” por abrigar um grande número de criadores, além de centro formador de cavaleiros e amazonas com destaque internacional e de equipes de polo sobre cavalo.

Consta na sentença que Rodrigues se aproveitava do interesse de criança e adolescentes e praticava atos libidinosos, inclusive induzindo à prostituição infantil, obtendo vantagens e favorecimentos pessoais. Segundo a Promotoria, ele chegou a usar um chicote para bater nas nádegas das meninas e amarrá-las com cabresto.

O advogado de defesa de Rodrigues, Osmar Rissi, informou que pretende recorrer da sentença por achar a pena exorbitante. De acordo com Rissi, o professor não teve contato físico com nenhuma das vítimas, que seriam seis no total. Ele acredita que a história seja bastante complexa. “Parece ser algo orquestrado porque ele já foi político. Vamos recorrer”, encerra a defesa.

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