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Astrônoma, Cecília Payne, é tema de peça

Peça "Do que são feitas as estrelas?" será apresentada nos dias 6 e 17 de maio em três sessões gratuitas 

Guerreira Cecí, uma menina aventureira, exploradora e cheia de questionamento, e a verdadeira astrônoma Cecília Payne -Gaposchkin (Divulgação)

A história da astrônoma anglo-americana Cecília Payne Gaposchkin (1900-1979) é tema da peça “Do que são feitas as estrelas?”, que será apresentada na Fundação Cultural de Serrana na próxima segunda-feira, 6 de maio, e no dia 17, sexta-feira, de forma gratuita para crianças e adultos. Estão previstas três apresentações nos dois dias, às 8h30, 13 e 15 horas.  
 
A peça conta a história da Guerreira Cecí, uma menina aventureira, exploradora e cheia de questionamentos, que enfrenta muitas situações desafiadoras com seres intergalácticos para se tornar uma exploradora cósmica.  
 
Cecí cresce e se torna uma das mais importantes astrônomas da história, quebrando paradigmas importantes como o preconceito contra as mulheres. Kiko Marques, diretor da peça, considera uma importante oportunidade para que pais e filhos discutam temas relevantes na sociedade. “A história de Cecí incentiva meninas e meninos a serem quem são e a seguirem seus sonhos”, reforça o diretor. 
 
Cecília Payne tinha 25 anos quando, em 1925, descobriu a composição das estrelas e levou a conclusão de suas pesquisas ao orientador, que, imediatamente, refutou a tese da astrônoma. No entanto, quatro anos depois, em 1929, ele reconsiderou seu posicionamento e escreveu uma tese, utilizando o método de Cecília Payne. 
 
Ele deu crédito a ela apenas nas últimas páginas e sem citar que anos antes a astrônoma já havia descoberto do que são feitas as estrelas. A peça, idealizada pela atriz Luiza Moreira Salles, que se baseia na história real de Cecília Payne, é vencedora do 12º Prêmio Zé Renato de Teatro, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.  
 
A peça “Do que são feitas as estrelas?” é realizada pelo Ministério da Cultura do governo federal promovida pela MR2 Cultural, com apoio da Think Projetos e da prefeitura de Serrana, por meio da Lei Incentivo à Cultura, recebendo o apoio da Vittia. “O cuidado com as pessoas está no DNA da Vittia, uma empresa de biotecnologia e nutrição especial de plantas que há 52 anos promove mais rentabilidade, produtividade e sustentabilidade para o produtor rural.  
 
Incentivar projetos culturais, por sua vez, é um passo além do que já realizamos, e que representa nossa crença na arte e o nosso desejo de fortalecer laços com a cidade de São Joaquim da Barra, berço da nossa história”, afirma a  coordenadora de sustentabilidade da Vittia, Ana Laura Pavan. A Fundação Cultural de Serrana fica na rua Barão do Rio Branco339. 
 

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