O Brasil pode superar a barreira de quatro milhões de casos de dengue. Já ultrapassou casa de 1.800 vítimas fatais. Desde o início do ano, já são 3.921.271 contágios e 1.888 mortes confirmadas pela doença, segundo o Ministério da Saúde. Outros 2.218 óbitos estão em investigação. O coeficiente de incidência no país, neste momento, é de 1.931,1 ocorrências para cada grupo de 100 mil habitantes – acima de 300 já é epidemia.
A taxa de letalidade é de 0,05 no geral e de 4,50 em casos graves, a pior epidemia da história. O número de casos registrados em menos de quatro meses de 2024 também é o maior da série histórica. Supera em 136,39% os 1.658.816 de todo o ano passado, 2.262.455 a mais, o dobro. Quebrou o recorde de óbitos de 2023, de 1.079, o maior da série histórica iniciada em 2000.
Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgados nesta sexta-feira, 26 de abril, pelo do Ministério da Saúde. Do total de casos, 41.930 são graves ou com sinais de alarme. No balanço anterior eram 3.852.901 ocorrências no país – são 68.370 a mais –, 1.897,4 por grupo de 100 mil habitantes.
O país somava 1.792 mortes em decorrência da doença transmitida pelo Aedes aegypti e 2.216 estavam em investigação. Entre os casos prováveis, 55,2% são de mulheres e 44,8% de homens. A faixa etária dos 20 aos 29 anos responde pelo maior número de ocorrências de dengue no país (725.255), seguida pelo grupo de 30 a 39 anos (623.941) e de 40 a 49 anos (586.934).
Os principais sintomas relacionados à dengue são febre alta de início repentino, dor atrás dos olhos, mal estar, prostração e dores no corpo. O vírus da dengue pode ser transmitido ao homem principalmente pela picada de fêmeas de Aedes aegypti infectadas.
Ribeirão Preto soma 16.640 ocorrências, além de 30.363 sob investigação. São 4.336 a mais que as 12.304 de 2023 inteiro, aumento de 35,24% em menos de quatro meses Seis mortes já foram confirmadas este ano, duas em janeiro, três em fevereiro e uma em março. Outros quatro óbitos estão sob investigação. Foram nove no ano passado. Em menos de seis anos já são 29 vítimas fatais da doença.
Covid-19 – O Brasil superou a barreira de 711.600 mortes por covid-19, mesmo com o avanço da vacinação, já que a gravidade da doença também foi amenizada. Os dados são do Painel Conass. Nos últimos sete dias, houve queda em relação ao período anterior, viés de baixa. O país soma 711.650 casos fatais desde o início da pandemia, 142 a mais que os 711.792 até o dia 13 de abril.
Na semana anterior, o Ministério da Saúde havia anunciado, 148 óbitos. O novo balanço compreende a semana epidemiológica entre os dias 14 e 20 de abril, conforme atualização. O país também superou 38.700.000 casos de coronavírus. Soma 38.784.007 ocorrências, 6.165 a mais que as 38.777.842 confirmadas até dia 23 – contra 19.870 do período anterior, viés de alta.
O estado de São Paulo ultrapassou 183.200 mortes e contabilizava 183.252 mortes até 20 de abril, 80 a mais que as 183.172 até dia 13, quando foram anunciados 101 falecimentos, viés de baixa. Ultrapassou 6.800.000 casos. Soma 6.854.895 contágios por coronavírus, 1.768 a mais que os 6.853.127 do período anterior, quando foram anunciados 7.915, tendência de queda.