O Comitê de Acompanhamento das Obras de Mobilidade, movimento que reúne 23 entidades empresariais e setoriais e mais de 80 empresários e moradores impactados pelas obras e tem à frente Sindicato do Comércio Varejista (Sincovarp) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL RP), criou um Grupo Técnico de Engenharia (GT- Eng) para acompanhar os projetos de mobilidade.
Terá foco especial no monitoramento da evolução dos cronogramas das intervenções no Centro, na avenida Nove de Julho e na avenida. Treze de Maio/ Capitão Salomão O GT-Eng é formado por um time multidisciplinar. É composto pelos engenheiros civii José Roberto Romero, José Batista Ferreira e Paulo Barbosa e pelo engenheiro de materiais Paulo Frighetto, além de três integrantes da executiva do comitê.
Entre as prioridades estão o acompanhamento das obras cruzando as informações levantadas com os cronogramas definidos pelas construtoras e “traduzir” e transmitir informações técnicas para que os empreendedores e moradores impactados possam entender o cenário da maneira mais clara possível e de forma sempre atualizada.
Também vai levantar pontos de atenção e subsidiar o Comitê de Acompanhamento para a interlocução com o poder público e demais responsáveis pelas obras e mapear e identificar demandas que possam gerar sugestões de medidas práticas e viáveis para minimizar prejuízos aos empreendedores e moradores impactados.
O Comitê de Acompanhamento também disponibiliza um Canal Exclusivo de Informações, sobre as obras, dentro da Central de Atendimento Sincovarp/CDL. Funciona pelo (16) 99963-3105 (também WhastApp) ou pelo (16) 3625-6924, de segunda a sexta-feira, das oito às 18 horas. Ou pessoalmente à rua Lafaiete nº 394, no Centro.
“O GT de Engenharia não tem caráter fiscalizatório, e sim, chega para agregar um olhar técnico mais apurado no sentido de esclarecer cenários e colaborar na busca de soluções, postura que esse Comitê mantém firme desde sua criação”, diz Paulo César Garcia Lopes, presidente do Sincovarp e da CDL RP, entidades que têm desempenhado o papel de aglutinar as forças vivas de Ribeirão Preto.
“Desde que tiveram início, as obras de mobilidade apresentaram problemas no cumprimento de cronogramas e esses fatos dão todo respaldo à atuação do Comitê”, afirma. “Reconhecemos a existência de muitos fatores adversos, alguns deles imprevistos, que surgiram e ainda podem surgir ao longo dessa jornada”, emenda.
“No entanto, também defendemos que o comércio varejista não pode ser tão prejudicado da forma como está sendo, ainda mais depois de uma pandemia que o atingiu severamente. O grande desafio é conciliar as necessidades de todas as partes envolvidas sempre com base no bom senso”, observa.
Para Regina Pesoti Zagretti, presidenta do Sindicato dos Comerciários (Sincomerciários), “quanto mais agilidade e clareza tivermos nas informações sobre o andamento das obras, melhor será para a cidade toda. Fazem parte desse contexto também os empregados do comércio, que estão perdendo vendas e parte da renda mensal”.