O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um estudo relativo ao mês de Março de 2024, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de fevereiro de 2024 em Ribeirão Preto e região.
Foram consultadas 15 imobiliárias das cidades de Batatais, Brodowski, Cajuru, Cassia Dos Coqueiros, Jaboticabal, Jardinópolis, Mococa, Ribeirão Preto, São Simão, Serrana, Sertãozinho e Tambaú.
As vendas apresentaram alta de 48,57% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve queda de 25%.
“O mercado de locações ainda não decolou neste ano, mas as vendas se recuperaram e apresentam um bom crescimento nesse trimestre. A expectativa é de que haja uma continuidade nesse cenário positivo e que o segmento de aluguel passe por um aquecimento até o final do semestre”, analisou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.
Vendas em Março
A média de valores das casas vendidas no período ficou em até R$ 350 mil. A maioria era de casas de 2 dormitórios, com área útil de 100 a 200 m².
Os apartamentos vendidos tinham valores médios de até R$ 350 mil, com 2 dormitórios, e área útil de até 100 m².
38,9% das propriedades vendidas em Março estavam situadas na periferia, 16,7% nas regiões centrais e 44,4% nas áreas nobres.
Com relação às modalidades de venda, 20% foram financiadas pela CAIXA, 20% por outros bancos, 20% diretamente pelos proprietários, 28% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 12% no período.
Locações em Março
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas ficou em até R$ 1.250,00, para imóveis de 2 dormitórios com até 200 m² de área útil.
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de apartamentos ficou em até R$ 1.500,00, para imóveis de 2 dormitórios com até 50 m² de área útil.
As principais garantias locatícias escolhidas pelos locatários foram o fiador e o seguro fiança. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na região nobre das cidades pesquisadas (29,8%), na região central (33,3%) e nos bairros da periferia (36,8%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 38,9% não informaram a razão da mudança, 33,3% optaram por aluguéis mais baratos, 27,8% para alugueis mais caros.