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Brodowski sedia evento de inclusão

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças no mundo tem TEA (Divulgação)

O Abril Azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como forma de conscientizar as pessoas sobre o autismo, assim como dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças no mundo tem TEA.

Nesta quarta-feira, 24 de abril, a partir das nove horas, na praça Martim Moreira, em Brodowski, na Região Metropolitana de Ribeirão Preto, será realizada a “Caminhada Não Há Barreiras para o Amor e o Respeito”, uma iniciativa das secretarias municipais de Saúde e Educação em parceria com a Associação de Pais e Amigos do Excepcionais (Apae).

O evento será em defesa do da inclusão e do respeito á diversidade. O centro de Treinamento Doutores de Patas vai participar. Hoje, cães são adestrados especialmente para acompanharem pessoas com TEA, elevando a autoestima e colaborando para o desenvolvimento de indivíduos nesta condição.

O autismo pode ser identificado ainda nos primeiros anos de vida, embora o diagnóstico de um profissional seja dado apenas entre os 4 e 5 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o TEA é um transtorno de desenvolvimento neurológico, caracterizado pela dificuldade de comunicação e/ou interação social.

Algumas características como: dificuldade de interação social, dificuldade em se comunicar, hipersensibilidade sensorial, desenvolvimento motor atrasado e comportamentos repetitivos ou metódicos podem identificar a presença do TEA.

O autismo funciona em níveis, ou seja, ele pode se manifestar de forma leve até uma forma mais severa. Esse diagnóstico detalhado será dado por um profissional da saúde. O “Dia Mundial de Conscientização do Transtorno do Espectro Autista” foi celebrado em 2 de abril.

O TEA é uma condição relacionada ao neurodesenvolvimento caracterizada por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação, na interação social. Não há uma causa única, mas a interação de fatores genéticos e ambientais.

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), atualmente uma em cada 160 crianças tem o TEA. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo possui cerca de 70 milhões de pessoas autistas. O tema da campanha deste ano é “Valorize as capacidades, respeite os limites”.

O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento que interfere na maneira como a pessoa se comunica, interage socialmente e processa informações. Tem uma ampla gama de sintomas, que variam de intensidade e impacto, daí o termo “espectro”.

Algumas pessoas podem ter dificuldades significativas na comunicação e interação social, enquanto outras podem ter habilidades bem desenvolvidas em áreas específicas. É uma condição permanente, mas com intervenção precoce e apoio adequado, indivíduos podem levar vidas plenas e produtivas.

O diagnóstico é essencialmente clínico, feito a partir de observações do comportamento da criança, entrevistas com os pais e aplicação de instrumentos específicos realizados por uma equipe multiprofissional com experiência clínica e que não se limite apenas à aplicação de testes e realização de exames.

O TEA não é uma doença, mas um distúrbio, que com o apoio de uma equipe multidisciplinar, a pessoa desenvolve formas de se comunicar, interagir socialmente, de compreender e gerenciar as suas emoções. Várias cidades, entre elas Ribeirão Preto, contam com serviços especializados para acompanhamento.

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