O governador de São Paulo, João Doria, apresentou o modelo para a concessão do Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães, onde fica o Ginásio do Ibirapuera, para a iniciativa privada por 35 anos e por investimento mínimo de R$ 220 milhões. A autorização para concessão precisa ser aprovada pela Assembleia Legislativa.
“O Complexo do Ibirapuera representa hoje para o governo do estado de São Paulo um gasto de mais de R$ 15 milhões ao ano. Multiplique isso por 35 anos e será possível calcular a economia que o projeto representará aos cofres públicos. O impacto na geração de empregos também será bastante significativo. Serão 400 vagas diretas e outras 4 mil indiretas”, argumentou Doria.
O processo envolve autorização legislativa, audiências públicas e a obrigatoriedade de permanência de espaços públicos para a prática esportiva. Na abertura do ano l0Legislativo, em 15 de março, Doria entregou à assembleia o Projeto de Lei nº 19, que autoriza a concessão do complexo para a iniciativa privada.
O projeto prevê a obrigatoriedade de construção de nova arena multiúso com capacidade de 20 mil lugares para eventos esportivos, musicais, culturais, religiosos e congressos, reposicionando São Paulo no cenário dos grandes eventos.
Até abril, segundo o cronograma, haverá a análise dos estudos apresentados por sete interessados no chamamento público realizado no final de 2017, e entre outubro e novembro, deverá ser publicado o edital de licitação para escolher a empresa que fará o novo complexo e terá a concessão de uso por 35 anos, sendo cinco anos de obras e 30 de concessão (período renovável). Todos os recursos serão da iniciativa privada, de acordo com o governo do estado.
O Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães tem área total de 105 mil metros quadrados e é composto pelo Ginásio do Ibirapuera, Estádio Ícaro de Castro Mello, Conjunto Aquático Caio Pompeu de Toledo, Palácio do Judô, por quadras de tênis e prédios de administração.Edição: Juliana Andrade