O Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis (SSM/RP) está promovendo, desde a manhã desta terça-feira, 26 de março, protestos setoriais para forçar o governo Duarte Nogueira Júnior (PSDB) a apresentar uma proposta de reajuste salarial para a categoria. O primeiro ato ocorreu na unidade do Departamento de Água e Esgotos (Daerp) da rua Pernambuco, nos Campos Elíseos. Nesta quarta-feira (27) os sindicalistas vão expor a situação aos funcionários da garagem da Secretaria Municipal da Infraestrutura, na rua Patrocínio nº 2.828, nos Campos Elíseos. A prefeitura diz que não tem condições de conceder reajuste neste ano por causa da crise financeira e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e informa que o aumento poderia afetar serviços essenciais. O sindicato aguarda nova reunião com a participação de vereadores. A possibilidade de greve não está descartada. Os servidores pedem reajuste de 5,48% – são 3,78% de reposição da inflação acumulada entre fevereiro de 2018 e janeiro deste ano, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indexador oficial usado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) –, e mais 1,7% de aumento real. O mesmo percentual (5,48%) será cobrado sobre o vale-alimentação da categoria e no auxílio nutricional dos aposentados e pensionistas. No ano passado, depois de dez dias de greve, que terminou em 19 de abril, foi concedido reajuste salarial de 2,06% com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE, com acréscimo de 20% de ganho real, totalizando 2,5% de aumento. O mesmo percentual foi aplicado no vale-alimentação, que passou de R$ 862 para R$ 883,55, aporte de R$ 21,55, e na cesta básica nutricional dos aposentados. Os dias parados não foram descontados, mas a categoria teve de repor o período de greve, a segunda mais longa da história da categoria, já que em 2017 durou três semanas (21 dias).