Tribuna Ribeirão
Política

Secretária fala sobre segurança nas escolas

ALFREDO RISK/ ARQUIVO TRIBUNA

A secretária municipal da Educação, Luciana Andrade Rodrigues Silva, será ouvi­da nesta terça-feira, 26 de março, em audiência da Co­missão Especial de Estudos (CEE) que analisa a execução de medidas de segurança em escolas municipais e unida­des de saúde. A intenção é que a titular da pasta detalhe tudo o que já foi feito nos úl­timos meses para ampliar e garantir a segurança aos alu­nos da rede municipal da ci­dade e ouça o apelo de pesso­as diretamente afetadas pela má condição de segurança nesses locais.

A comissão quer cobrar melhorias nas condições de segurança dos alunos, profes­sores e funcionários das 109 instituições de municipais de ensino. O caso mais recente, e profissionais da educação, foi de um aluno da cidade que ameaçou copiar o epi­sódio do massacre ocorrido na Escola Estafual Professor Raul Brasil, em Suzano, no começo do mês, quando dez pessoas morreram – inclusi­ve os dois atiradores, que co­meteram o suicídio – e onze ficaram feridas.

“Não podemos fazer uma loteria diária na segurança de nossos estudantes e ficarmos de braços cruzados, esperan­do uma tragédia acontecer aqui, para depois lamentar”, adverte a vereadora Gláucia Berenice (PSDB), presidente da CEE. A tucana acompa­nha a suposta má condição de segurança nas escolas mu­nicipais de Ribeirão Preto há anos. De acordo com ela, neste período, foi contatada uma rotina de furtos, roubos, casos de violência contra es­tudantes e colaboradores da educação.

A CEE vai cobrar a im­plantação de um projeto para melhorar a segurança nas es­colas e unidades de saúde de Ribeirão Preto, já apresenta­do no dia 13 de março para representantes das áreas de saúde e educação e do Depar­tamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp), além de membros dos conselhos municipais com a intenção de mostrar a esses profissio­nais um modelo ou conceito de tecnologia de seguran­ça que permita combater os constantes furtos em escolas, unidades de saúde e poços artesianos, para que a cidade possa, posteriormente, adap­tar-se a essa tecnologia.

“Nós buscamos soluções e apresentamos ao Executivo, mas queremos ter respostas e não engavetamento de ações. Por isso vamos cobrar até que medidas eficientes sejam to­madas em prol da segurança de nossas crianças e jovens es­tudantes”, protesta a vereadora. Outro ponto que será cobrado novamente é sobre a inclusão de psicólogos e assistentes so­ciais no quadro de funcioná­rios das escolas municipais.

Desde 2012, a vereadora envia indicações dessa na­tureza ao Poder Executivo e tem o silêncio como resposta. “Repito mais uma vez: vamos esperar que mais tragédias aconteçam?”, desabafa a vere­adora, que relembra ainda, os casos de suicídio envolvendo estudantes da cidade. A Co­missão de Estudos também é composta pelos vereadores Orlando Pesoti (PDT), Fabia­no Guimarães (DEM) e Mau­ricio Vila Abranches (PTB).

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