Tribuna Ribeirão
Esportes

Fogão precisa fritar o Peixe no Santão

ALFREDO RISK

O Botafogo entra em campo na noite desta quarta-feira (20) em busca de uma vitória con­tra o Santos, no estádio Santa Cruz, às 21h30, para selar sua permanência na elite do futebol paulista na temporada de 2020. O Pantera pode até empatar a partida, desde que, no Anacleto Campanella, o São Caetano não supere o São Paulo. O time do ABC não será rebaixado se ven­cer seu adversário e o Tricolor não triunfar no duelo contra o Peixe. “Vamos para o jogo mais importante do ano,” disse o téc­nico Roberto Cavalo, em entre­vista coletiva.

O comandante disse que o fato de o Santos vir a Ribeirão Preto com um time suposta­mente reserva não muda em nada o grau de dificuldade da partida, isso porque, na ava­liação dele, o time da Baixada Santista é uma das grandes for­ças do Campeonato Paulista. “Precisamos estar focados, com a mente voltada para esse con­fronto,” afirmou. “O Santos não tem um plano B, pois tem um grande elenco,“ advertiu.

Com três dúvidas para es­calar a equipe, o lateral-direito Bruno José, o primeiro volante William Oliveira e o atacante Rafael Costa, todos eles com grande desgaste físico aponta­do por exames, Roberto Cavalo poderá contar com o retorno do centroavante Felipe Saraiva, que cumpriu suspensão automática em Mirassol. “Vou conversar com os atletas e saber quem está 100% para entrar em campo, pois de nada adianta colocar um que não apresente as condições ideais e queimar sua substitui­ção,” explicou Cavalo.

O técnico do Pantera irá dispensar nesta última roda­da da fase de classificação o esquema de três zagueiros e irá formar uma linha de qua­tro atrás, em tese formada por Bruno José, Naylhor, Plínio e Pará. Cavalo estuda a possibi­lidade de atuar no 4-3-3, com um time ofensivo. “Temos que buscar o resultado,” disse.

Cavalo não quer que os jo­gadores se preocupem com o jogo em São Caetano, pois isso, na opinião dele, poderá atra­palhar a concentração no jogo contra o Santos. “Em uma par­tida como essa, que representa uma final, piscar na hora erra­da significa colocar o resultado em risco,” ensina. “Se o jogador abaixar a cabeça na cobrança de um lateral, por exemplo, poderá receber uma bola nas costas e dali se originar uma jogada de gol,” detalha.

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