O técnico Roberto Cavalo, que no dia anterior havia colocado no time titular o volante Denílson, voltou a surpreender ao armar a equipe com três zagueiros, a exemplo do que havia feito na partida contra o Corinthians, na derrota por 1 a 0, em Santa Cruz. Ednei jogou pelo lado direito, com Naylhor pelo meio e Plínio na esquerda. A zaga se completou com Bruno José na lateral-direita, e Pará, na esquerda.
Antes de o treino começar, Cavalo se reuniu com os defensores, em separado do elenco, para comunicar a decisão de voltar ao esquema de três zagueiros. Se com Denílson havia a possibilidade de atuar com três volantes, no coletivo desta quinta-feira (14), o comandante optou por Marlon Freitas e William Oliveira, com Nadson pelo setor de meia-esquerda. O ataque foi formado por Erick Luís e Rafael Costa.
O Botafogo volta a treinar na tarde desta sexta-feira, às 16 horas, e segue para Mirassol às 19 horas, após o jantar. Antes, Roberto Cavalo irá conceder entrevista coletiva no estádio santa Cruz, quando deverá anunciar a equipe que irá enfrentar o Mirassol, no domingo, às 19 horas.
Nadson
Para o meia Nadson, o Botafogo não irá abdicar do jogo em Mirassol, mesmo se defrontando com uma equipe que também está ameaçada de rebaixamento e onde se encontram dez ex-jogadores que atuaram pelo Pantera, entre eles o goleiro Thiago Cardoso, o meia Yuri, o atacante vice-artilheiro da Série C, Felipe Augusto e Léo Baiano. “Temos que focar em nosso time,” disse. “ A gente tem que vencer para se livrar dessa,” afirmou.
O meia atacante não soube explicar o motivo pelo qual o Pantera encontra dificuldades para converter em gols jogadas bem armadas. “Houve uma melhora, mas não sei o que está faltando, pois o nosso cria, mas na hora do último passe ou mesmo do arremate está pecando. Tenho certeza que, no domingo, será diferente,” previu.
Sobre a ida da caravana de torcedores a Mirassol, Nadson disse nunca ter visto algo igual para um time que se encontra na posição em que está o Botafogo. Ele parabenizou a torcida pela iniciativa e incentivo aos atletas e disse que a equipe irá retribuir em campo.
Indagado se bateria um pênalti decisivo aos 47 minutos do segundo tempo, ele disse que sim. “Nunca fugi das minhas responsabilidades,” afirmou o atleta, que foi criticado após desperdiçar uma penalidade máxima, contra a Ponte Preta, na derrota por 2 a 1, no Moisés Lucarelli.