Dados divulgados nesta semana pela Fundação Estadual Sistema de Análise de Dados (Seade) mostram que o Produto Interno Bruto (PIB) de Ribeirão Preto – soma de todas as riquezas produzidas no município (bens e serviços) – cresceu 332% em 15 anos, saltando de R$ 6,94 bilhões em 2002 para R$ 29,98 bilhões em 2016, aporte de R$ 23,04 bilhões. A estimativa inclui impostos arrecadados.
O PIB per capita – a riqueza produzida na cidade e dividida pelo número de habitantes – também disparou 246%, passando de R$ 13.232 para R$ 45.789 no período, mais de três vezes superior, um acréscimo de R$ 32.557. Em 2002, Ribeirão Preto tinha 530.052 moradores, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e em 2016 eram 674.405.
Em comparação com 2015, o PIB de Ribeirão Preto cresceu 8,1% no ano seguinte, de R$ 27,73 bilhões para R$ 29,98 bilhões, aporte de R$ 2m,25 bilhões. A riqueza per capita subiu 6,95% – era de R$ 42.810, quando havia 666.323 “ribeirão-pretanos” – e em 2016 chegou a R$ 45.789, aporte de R$ 2.979. Os números foram arredondados.
Em cinco anos, de 2012 para 2016, a produção de riquezas em Ribeirão Preto aumentou 37,2%, de R$ 21,85 bilhões para R$ 29,98 bilhões, acréscimo de R$ 8,13 bilhões. O PIB per capita passou de R$ 35.190 para R$ 45.789, alta de 30,1% e ganho de R$ 10.599.
Segundo o IBGE, com base nas informações de 2016, Ribeirão Preto é a 23ª cidade que mais produz riquezas no País. No ranking estadual, ocupa o 11º lugar. A participação do município no PIB nacional era de 0,48% no último levantamento, e no Estado de São Paulo, de 1,43%.
De acordo com o próprio IBGE, o Produto Interno Bruto da cidade em 2016 era de R$ 29,98 bilhões, valor 7,8% superior ao de 2015, de R$ 27,80 bilhões, acréscimo de R$ 2,18 bilhões. O PIB per capita, segundo o instituto, caiu do 403º para o 414º lugar entre 2015 e o ano seguinte. Mas o valor que cada ribeirão-pretano recebe aumentou 6,5%, de R$ 41.736,07 para R$ 44.463,80, acréscimo de R$ 2.727,73.
De acordo com a Fundação Seade, a participação de Ribeirão Preto no PIB estadual era de 1,3% em 2002, e em 2016 saltou para 1,5%. Está em 11º lugar – a líder é a capital, com 33,7%, seguida por Osasco, com 3,7%. Campinas é a terceira, com 2,9%.
A “Califórnia Brasileira” não aparece na lista dos 25 maiores PIB per capita do Estado – a melhor distribuição de renda ocorre em Paulínia, com R$ 324.934,69, valor mais de sete vezes superior ao recebido por cada ribeirão -pretano em um ano.
A Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP), formada por 34 cidades e com uma população estimada em 1.702.479 habitantes – segundo dados de 2018 do IBGE, manteve em 2016 a mesma participação no PIB estadual de 15 anos atrás, de 2,9%, o índice mais baixo entre as seis RMs paulistas. A líder do ranking é a de São Paulo, com 54,4%, seguida pela de Campinas, com 8,7%.
Já a Região Administrativa de Ribeirão Preto, formada por 26 cidades, é a quinta do ranking, com 2,5% de participação na riqueza estadual – quinta a liderança é da RA campineira, com 17,3%. O PIB do Estado de São Paulo cresceu de R$ 430,78 bilhões em 2002 para R$ 1,72 trilhão em 2016, aporte de R$ 1,28 trilhão, alta de 300,3%. O per capita passou de R$ 13.688 para R$ 47.003, crescimento de 243,3% e acréscimo de R$ 33.315.
Brasil
O PIB nacional fechou 2018 com crescimento acumulado de 1,1%, em relação a 2017, na série com ajuste sazonal. É o segundo crescimento consecutivo do PIB, que soma R$ 6,8 trilhões. Os dados foram divulgados na quinta-feira, 28 de fevereiro, pelo IBGE. O per capita variou 0,3% em termos reais, alcançando R$ 32.747 em 2018.