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Ação dos 28,35%: SSM/RP repassa 137 guias de R$ 450 mil

DIVULGAÇÃO/SSM

Nesta quinta-feira, 28 de fe­vereiro, às 17h30, o Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pra­dópolis (SSM/RP) vai entregar o maior lote de guias para be­neficiários da ação dos 28,35% – referente à reposição de perdas inflacionárias do Plano Collor (década de 1990). Desta vez, serão repassadas 137 guias para um grupo de 83 pessoas, totali­zando mais de R$ 450 mil. A en­tidade fica na rua XI de Agosto nº 361, nos Campos Elíseos.

O beneficiário, depois de receber as suas guias de levan­tamento no sindicato, precisará apenas dirigir-se ao banco com sua documentação pessoal e sa­car ou transferir o valor. Essas pessoas não assinaram o acor­do de novação proposta pela prefeitura de Ribeirão Preto, primeiro em 2017, e depois no ano passado. O governo Du­arte Nogueira Júnior (PSDB) chegou a recorrer para evitar o pagamento das requisições de pequeno valor (RPV), mas per­deu em todas as instâncias

Primeiro, o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Ribeirão Preto, Reginaldo Siqueira, deu despacho favorável à ação do departamento jurídico do sindi­cato; depois, em fevereiro do ano passado, foi a vez do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP) ne­gar provimento ao recurso da administração. Segundo Laerte Carlos Augusto, presidente do SSM/RP, depois de uma série de insucessos, o Executivo desistiu de tentar impugnar os cálculos.

A prefeitura defendia a tese jurídica de que a cobrança ju­dicial das parcelas não pagas da chamada ação dos 28,35% não poderia ser através das RPVs (com teto de R$ 9.311,82), e sim através de precatórios, o que impossibilitaria o paga­mento mensal aos beneficiários que não aderiram ao acordo de novação, forçando essas pesso­as a ingressar com ações judi­ciais para receber o valor total no ano posterior. Em alguns casos, os honorários advocatí­cios podem custar entre 10% e 30% do valor da ação, mas o sindicato faz isso gratuitamente para o beneficiário.

A administração propôs o acordo de novação em 2017 e que estendeu o prazo de paga­mento em 44 meses – ao invés das 18 parcelas que restavam pelo acordo original, com ven­cimento em agosto do ano pas­sado, passou para dezembro de 2020. O valor total da ação é esti­mado em R$ 820 milhões.

O valor das parcelas caiu de R$ 9,1 milhões por mês para R$ 5,6 milhões. Foi aplicado um reajuste de 5,94%. Em maio de 2017, a administração informou que a dívida recalculada era de R$ 246,24 milhões. Segundo a prefeitura, a novação garante o pagamento de R$ 190,12 mi­lhões dos R$ 236,5 milhões re­manescentes.

A ação dos 28,35% começou a ser paga em 2009, primeiro ano da gestão da então prefeita Dárcy Vera (sem partido, 2009- 2012), apesar de ter sido homo­logada no governo de Welson Gasparini (PSDB, 2005-2008). Desde então, o pagamento tem ocorrido de forma gradativa.

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