Lorenzo Manoel Faria Barros passou mal e foi levado para UBDS Norte na manhã de sábado (23) e depois transferido para a UPA onde foi a óbito. Ele fazia tratamento de anemia falciforme na pediatria do Hospital das Clínicas, e os familiares pediam para que lá fosse encaminhado.
Um bebê de oito meses morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) , na zona Nordeste de Ribeirão Preto, no início da tarde de sábado (23).
A família de Lorenzo Manoel denunciou a equipe que estava no plantão da Distrital Norte de negligência.
A criança foi atendida no último dia 21 na UBDS do Quintino Facci II e foi para casa. Na manhã do sábado, o bebê passou mal e a família voltou à Distrital Norte, mas o quadro de saúde piorou. Ele foi transferido para a UPA, onde foi a óbito.
Segundo consta no BO, registrado pela bisavó de Lorenzo Manoel, desde que nasceu, fazia tratamento de anemia falciforme na pediatria do Hospital das Clínicas.
Quando ainda era socorrido, conforme descrito no boletim de ocorrência, na UBDS Norte e, depois na UPA, os familiares pediam para que o menino fosse encaminhado para o Hospital das Clínicas, onde os médicos acompanhavam seu prontoário. O que, de fato, não ocorreu.
Em rede social, a mãe Natália Silva despediu do filho e internautas nos comentários, pediam por Justiça.
Lorenzo Manoel foi enterrado sem velório na manhã deste domingo (24) no Cemitério Bom Pastor.
A Secretaria Municipal da Saúde divulgou nota sobre o atendimento ao bebê Lorenzo Manoel Faria Barros. Veja a íntegra da nota:
“A Secretaria Municipal da Saúde informa que, com relação ao atendimento da criança LMFB, de oito meses incompletos, ela deu entrada na UBDS Dr. Sérgio Arouca, às 8h56 do dia 23/02/2019.
Em avaliação médica pela primeira vez sendo realizado exame de RX de tórax, checado exames de sangue e medicado, recebendo alta por volta das 10h.
Retornou para atendimento na UPA 13 de Maio, às 12h48, em situação grave, sendo submetido a manobras de ressuscitação sem sucesso, infelizmente sendo constatado o falecimento. A avaliação de toda a ocorrência já se iniciou tanto nas Unidades de Saúde, quanto junto ao Serviço de Verificação de Óbitos para se poder concluir sobre os fatos da ocorrência.”