Tribuna Ribeirão
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Brumadinho – Número de mortos aumenta para 157

ADRIANO MACHADO/REUTERS

Subiu para 157 o número de mortos pelo rompimento da barragem 1 da mina Córre­go do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Há ain­da 182 desaparecidos, segundo informou nesta quinta-feira, 7 de fevereiro, a Defesa Civil de Minas Gerais. O último balanço do órgão indica ainda que a tra­gédia deixou 133 desabrigados.

A barragem da mineradora Vale se rompeu no dia 25 de janeiro. Os rejeitos atingiram a área administrativa da em­presa, uma pousada e comu­nidades que moravam perto da mina. As causas da tragédia ainda não foram esclarecidas. A principal linha de investigação sobre as causas do colapso é o acúmulo anormal de água e a falha no sistema de drenagem.

A Superintendência da Polícia Federal (PF) confir­mou que “uma das linhas de apuração aponta para a possibilidade de acúmulo de água e saturação da barragem e para uma possível falha no sistema de drenagem como eventuais causas de saturação da barragem e de seu conse­quente rompimento”.

Prisões
Nesta quinta-feira, três executivos da Vale e dois en­genheiros de uma empresa responsável pelos laudos de segurança da barragem foram soltos. Eles estavam detidos desde 29 de janeiro na Peni­tenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metro­politana de Belo Horizonte.
Os executivos da Vale que estavam presos são Cesar Au­gusto Paulino Grandchamp, geólogo, Ricardo de Oliveira, gerente de Meio Ambiente do Corredor Sudeste, e Rodrigo Artur Gomes de Melo, gerente executivo do Complexo Para­opeba da Vale. Os engenheiros terceirizados, que atestaram es­tabilidade da barragem, são An­dré Yassuda e Makoto Mamba.

O executivo da Vale Ale­xandre Campanha prestou depoimento à força-tarefa que investiga o rompimento da barragem 1 na Mina Córrego do Feijão. Ele foi citado pelo engenheiro Makoto Namba, da Tüv Süd, que disse ter se sentido pressionado por Cam­panha para assinar documen­to atestando a estabilidade da barragem. Em depoimento, o executivo negou ter travado o diálogo com o responsável pelo laudo da barragem.

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