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Câmara volta do recesso e define comissões

ALFREDO RISK

A Câmara de Ribeirão Pre­to vai definir nesta terça-feira, 5 de fevereiro, na primeira ses­são ordinária do ano após o re­cesso parlamentar de 46 dias, a composição das 21 comissões permanentes e do Conselho de Ética do Legislativo. O Tribuna apurou que o chamado “Gru­po dos 17 (G-17)”, bloco majo­ritário que elegeu Lincoln Fer­nandes (PDT) presidente da Casa de Leis, vai continuar no comando das principais, entre elas a de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e a de Finan­ças, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tributária.

Isaac Antunes (PR) deve permanecer na presidência da CCJ pelo terceiro ano consecu­tivo na atual legislatura (2017- 2020). Alessandro Maraca (MDB) pode susbstituir Jean Corauci (PDT) na de Finan­ças. Além disso, Fabiano Gui­marães (DEM) vai presidir a de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia no lugar de Gláu­cia Berenice (PSDB) e Jorge Parada (PT) seguirá à frente da Comissão Permanente de Seguridade Social, Saúde, Pre­vidência e Assistência Social.

O petista deixa a presidência da Comissão de Comunicação, que será comandada pelo jor­nalista Orlando Pesoti (PDT). Luciano Mega (PDT) também ficará mais um ano à frente da Comissão Permanente de Transparência (CPT). As de­mais 15 comissões e o Conselho de Ética também devem ser pre­sididas por vereadores do G-17, que no final de novembro ele­geram Fernandes presidente e definiram a composição da Mesa Diretora de 2019, forma­da ainda por mais cinco parla­mentares da situação.

Otoniel Lima (PRB) foi eleito primeiro vice-presidente e Paulo Modas (Pros) será o segundo. Jean Corauci (PDT) ganhou a disputa para primeiro secretário e Adauto Honorato, o “Marmi­ta” (PR), foi eleito segundo se­cretário. Assim como ocorreu na votação para presidência, as demais cinco disputas termina­ram com 17 votos favoráveis ao bloco vencedor e dez para o ad­versário, que tinha como cabeça de chapa Marcos Papa (Rede Sustentabilidade).

Na sessão desta terça-feira, também, depois da definição das comissões, serão anuncia­dos, como determina o Re­gimento Interno (RI) do Le­gislativo, os líderes dos blocos parlamentares e dos partidos políticos com representativi­dade na Câmara. Seis das 21 comissões e o Conselho de Ética têm cinco vagas (35 no total) e as outras 15 contam com três integrantes (45). Ou seja, ao todo são 80 va­gas que serão preenchidas por 22 vereadores, já que os cinco membros da Mesa Diretora não podem participar. Vários parlamentares estarão em mais de uma comissão.

Duas delas, a de Consti­tuição, Justiça e Redação e a de Finanças, são consideradas as mais importantes no jogo político porque a maioria dos projetos depende do parecer favorável de ambas – obriga­toriamente, qualquer proposta tem de passar pela CCJ.

O Legislativo de Ribeirão Preto possui 135 servidores co­missionados, lotados nos 27 ga­binetes dos vereadores, e 93 con­cursados. No início de outubro, a atual Mesa Diretora decidiu baixar em 9,3% a dotação orça­mentária para 2019 em compa­ração com a do ano passado.

Com isso haverá uma redu­ção dos atuais R$ 70,8 milhões para R$ 64,2 milhões, com cor­te de R$ 6,6 milhões – na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018 a verba do Legislativo era estimada R$ 69,5 milhões, aporte de R$ 3,9 milhões e 4,9% a mais do que os R$ 65,6 milhões de 2017, mas a arreca­dação da prefeitura cresceu e a estimativa de o repasse foi para mais de R$ 70 milhões.

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