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Nova sede – Prefeitura finaliza compra de prédio

FOTOS: FERNANDO GONZAGA

Na manhã desta quarta-fei­ra, 30 de janeiro, o prefeito Du­arte Nogueira Júnior (PSDB) e o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, De­merval Prado Júnior, assinaram o contrato de compra e venda do antigo prédio do banco es­tatal, localizado na rua Améri­co Brasiliense nº 426, na região central da cidade, que servirá de sede da prefeitura de Ribeirão Preto atpe que o Centro Admi­nistrativo fique pronto.

O investimento para a compra do prédio, de R$ 3.960 milhões, sofreu desconto inicial de quase R$ 1,1 milhão referente à com­pensação em créditos tributários sobre o Imposto Predial e Terri­torial Urbabo (IPTU) dos imó­veis da Caixa Econômica Federal no município. O valor restante será pago em 19 vezes, deduzidos da tributação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) que o banco estatal paga todo mês à administração muni­cipal, limitado ao valor de R$ 160 mil mensais.

A administração não vai de­sembolsar recursos próprios e toda a negociação vai envolver incentivos tributários. Duarte Nogueira ressaltou que o Palácio Rio Branco é sede do governo municipal há mais de 100 anos, desde 26 de maio de 1917. “Vá­rios prefeitos tentaram deslocar a prefeitura para um prédio mais funcional, porém o processo nunca foi concluído. Sabemos que não é fácil realizar essas mu­danças. Hoje, estamos dando um importante passo para mo­dernizar a administração muni­cipal”, afirmou o prefeito.

“É uma satisfação muito gran­de para a Caixa continuar essa parceria com a prefeitura. Essa operação foi construída com um modelo novo de negócio, o que recorreu um tempo maior de negociação, mas o importante é que todos ganham com isso, a Caixa, a prefeitura e, princi­palmente, a população que vai ter um atendimento mais es­truturado”, explica Demerval Prado Júnior. Secretários muni­cipais e diretores do banco tam­bém participaram da reunião.

A transferência da sede da pre­feitura de Ribeirão Preto só deverá acontecer no segundo semestre deste ano. A mudança estava pre­vista para ocorrer neste início de 2019 porque a licitação para as obras de reforma do antigo imóvel do banco estatal sequer foi aberta. Como o prazo legal para a fina­lização do projeto é de um mês, mais o tempo médio de 90 dias entre a abertura e a finalização do processo licitatório, mais o prazo necessário para a as adequações do imóvel, a administração só deve deixar o Palácio Rio Branco a partir de agosto.

O gabinete do prefeito, as se­cretarias municipais da Casa Civil e de Governo e outras repartições ocuparão os dois últimos pavi­mentos do prédio de três andares. Uma das vantagens em relação ao Palácio Rio Branco, além do bom estado de conservação, é a acessi­bilidade – tem rampa para cadei­rantes e elevadores. Para abrigar a prefeitura, o prédio passará por obras de adequação.

Com 1.057 metros quadrados, o imóvel da rua Américo Brasi­liense tem 4.531,27 metros de área construída. No primeiro andar a prefeitura quer instalar uma espé­cie de “Poupatempo municipal”, principalmente com o serviço de atendimento da Secretaria Mu­nicipal da Fazenda – os demais setores da pasta continuarão na rua Lafaiete nº 1.000. Com a de­socupação do Palácio Rio Branco, o governo pretende restaurá-lo e transformá-lo em museu.

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