Segundo o juiz José Roberto Bernardi Liberal, a audiência será por videoconferência para as testemunhas militares e policiais civis. O suspeito do crime poderá optar por acompanhar a audiência e ser interrogado no fórum ou de forma on-line.
O promotor Marco Túlio Alves Nicolino, negou o pedido da defesa do policial para que não houvesse audiência. Já o advogado do policial, João Carlos Campanini, diz que os disparos foram motivados por legítima defesa e, por isso, pediu absolvição sumária.
Sobre o caso
Júlia Ferraz Signoreto foi morta quando saia de um bar, em agosto do ano passado. Júlia tinha duas filhas, de seis e sete anos. Estava em um bar próximo ao local onde foi baleada. Saiu de lá na companhia de um amigo e caminhavam pelo canteiro central da avenida rumo a um fast food de cachorro quente próximo à rotatória entre as Avenidas Independência e Professor João Fiúza.
Duas motos surgiram na pista sentido Centro-bairro e o ocupante de uma das motos teria sacado um revólver, atirando contra os ocupantes da outra moto, que fugiram após breve discussão. Eles estavam distantes cerca de 50 metros de onde Júlia e o amigo estavam, mas durante a fuga, passaram por ela.
Câmeras de segurança registraram o momento em que a mulher se abaixa e depois cai. Havia sido atingida pelo tiro, que foi fatal. Ela morreu antes mesmo da chegada do socorro médico.