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Agrônoma é presa por seis crimes em RP

Embriagada, engenheira agrônoma de 43 anos bateu seu HB20 em carro estacionado, agrediu a motorista, insultou PMs, tentou subornar policiais e responderá por abandono de incapaz – deixou a filha menor em casa (Reprodução/Redes Sociais)

Uma engenheira agrônoma de 43 anos foi presa, na noite de sábado, 16 de março, após se envolver em colisão seguida de briga e por ter sido constatado que ela estava dirigindo sob efeito de álcool. O caso ocorreu em um posto de abastecimento de combustíveis na rua Camilo de Matos, no Jardim Paulista, Zona Leste de Ribeirão Preto.

O boletim de ocorrência (BO) registra que Ana Paula Junqueira, posteriormente detida pela Polícia Militar, estava em um Hyundai HB20 e, ao engatar a marcha à ré do carro, colidiu contra um Fiat Siena que estava no posto. Ao ser advertida da batida, de acordo com o BO, ela mais uma vez deu ré, atingindo novamente o carro.

Em seguida, desceu do veículo e iniciou a discussão. A outra condutora ficou no carro com um bebê. Ana Paula passou a agredi-la, desferindo tapas, socos e puxões de cabelo na vítima. A Polícia Militar foi chamada e interveio. A engenheira agrônoma se recusou a fazer o exame do bafômetro.

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, teria chamado os PMs de “vagabundos”, dentre outras ofensas. Depois, ao perceber que seria presa, Ana Paula Junqueira revelou ser agrônoma e que tinha propriedade rural. Ofereceu R$ 50 mil e depois R$ 500 mil para ser liberada.

Ana Paula Junqueira foi levada para a Central de Polícia Judiciária (CPJ) onde, de acordo com o BO, um médico legista constatou o estado de embriaguez. Autuada por embriaguez ao volante, dano, lesão corporal, desacato, corrupção ativa e abandono de incapaz, foi presa em flagrante.

Durante o registro da ocorrência, a motorista disse que havia deixado sua filha, de nove anos, sozinha no apartamento. A PM foi até o local e a criança já havia avisado o pai através de aplicativo de mensagens. Ficou aos cuidados de parentes. A mulher foi encaminhada para uma unidade prisional, permanecendo à disposição da Justiça. A defesa dela não foi localizada

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