Em seu ano jubilar, a Adevirp ganha espaço na programação nacional da TV Globo. Com a participação da fundadora e presidente, Marlene Taveira Cintra, e da Ludmila Puntel, voluntária da instituição, a associação traz sua alegria e seu apelo por uma sociedade mais acessível para dentro da casa de milhões de brasileiros.
“Eu posso falar que fui atendida pelo paramédico do programa”, conta Ludmila . “Eu fiquei tão tensa, apreensiva, com medo de errar, que, assim que o programa acabou, meu corpo demonstrou os sinais da tensão. O importante é que tudo deu certo e rapidamente voltei ao meu normal”, completa a voluntária, que, há anos, doa a sua voz para a produção de livros falados da Adevirp. Além dela e da professora Marlene, Luiz Puntel (voluntário e pai da Ludmila) e Alcinéia Ferreira (assistente social da Adevirp) também estiveram presentes na gravação.
Para Marcela Baggini, do marketing da instituição, a exposição da Adevirp é apenas a coroação do trabalho realizado no Jardim Irajá, em Ribeirão Preto. “Tivemos muito trabalho para fazer o The Wall se tornar uma realidade, mas quando a gente pensa que estamos ali, na figura da professora Marlene, representando as Pessoas com Deficiência Visual e suas famílias, a gente entende o impacto social que esse trabalho tem. É dizer que sim, vocês podem!”, afirma Marcela.
Para onde vai o dinheiro?
O recurso arrecadado durante o The Wall vai ser destinado para a manutenção das atividades da Adevirp, que hoje atua em frentes que vão desde questões triviais para as Pessoas com Deficiência Visual, como Orientação e Mobilidade, até projetos pioneiros no país, como aulas de patinação para crianças e adolescentes.
Com mais de 250 educandos, a instituição conta com fontes de recursos variadas, como convênios com prefeituras, projetos via Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência e doação direta de recursos.
Além dos atendimentos e profissionais especializados, a Adevirp também se preocupa com a alimentação dos seus educandos e familiares, que muitas vezes enfrentam horas de estrada para receber seus atendimentos. “Por isso é muito importante servirmos café da manhã, almoço e lanche da tarde, para que todos tenham segurança alimentar e possam desenvolver ao máximo durante as atividades”, conta Marlene.