Desde o início do ano, o Brasil registrou 1.017.278 casos prováveis de dengue e 214 mortes confirmadas pela doença. Outros 687 óbitos estão em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no país, neste momento, é de 501 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgados nesta quinta-feira, 29 de fevereiro, em Brasília, pelo do Ministério da Saúde. Entre os casos prováveis, 55,4% são de mulheres e 44,6% de homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de ocorrências de dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.
Do total de casos, 8.283 são graves ou com sinais de alarme. Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (352.036) entre os estados. Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar: 3.612,7 casos por 100 mil habitantes. São Paulo soma 175.902 contágios e 24 mortes.
Outras 119 estão sob investigação em São Paulo. São 396 casos por 100 mil habitantes. Na quarta-feira (20) eram 991.017 casos no país, 488 por grupo de 100 mil habitantes. Eram 207 mortes em decorrência da doença transmitida pelo Aedes aegypti.
Ribeirão Preto já registrou duas mortes em decorrência da doença em 2024, ambas em janeiro, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. As vítimas são um jovem e uma idosa. Foram nove no ano passado – três em março, duas em abril, duas em maio, uma em junho e uma em dezembro.
A cidade enfrenta mais uma epidemia de dengue, desta vez de nível 2. Já são 3.863 ocorrências este ano, além de 10.368 sob investigação. Uma semana atrás eram 2.488 casos. Em sete dias, o Aedes aegypti – vetor da doença, do zika vírus e da febre chikungunya – fez mais 1.375 vítimas, aumento de 55,27%. Na semana anterior, a alta havia sido de 36,11%, de 1.828 para 2.488, com mais 660 ocorrências.
A média diária neste ano é de 67 ocorrências, uma a cada 21 minutos, aproximadamente. Os dados são do período entre 1º de janeiro e terça-feira (27). São 179 notificações de casos suspeitos por dia. Fevereiro já tem 1.657 pacientes infectados, 61 por dia, um a cada 24 minutos. São 2.206 em janeiro, ante 812 de dezembro, 1.394 a mais e alta de 171,67%.
Na comparação com o primeiro mês de 2023, quando foram 400 pessoas pegaram dengue, o aumento chega a 451,50%. São 1.806 a mais. Na comparação com os 1.290 do primeiro bimestre do ano passado, são 2.573 a mais, avanço de 199,46%. Os dados são atualizados semanalmente, com possibilidade de alterações pontuais
Ribeirão Preto fechou o ano passado com 12.301 casos de dengue, 4.819 a mais que os 7.482 do período anterior, crescimento de 64,40%. A média diária em 2023 ficou em 34. Em pouco mais de 14 anos, a cidade já registrou 164.727 casos de dengue. Há 15 ocorrências de febre chikungunya em 2024, cinco importadas. No ano passado, foram 115, sendo 101 autóctones.