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Excesso de erros individuais complica Botafogo no Paulistão  

Paulo Gomes precisa encontrar alternativas para recuperar o Botafogo (Raul Ramos)

O Botafogo vive momento de crise no Paulistão. Diante do Corinthians, o time de Paulo Gomes conheceu sua terceira derrota consecutiva. Além disso, num intervalo de sete dias, o Pantera saiu do status de melhor defesa para a segunda pior defesa da competição, com nove gols sofridos em três jogos.  

Com inicio de competição forte, o Botafogo estava brigando pela classificação, mas, de repente, passou a olhar para a parte de baixo da tabela. Muito da queda de rendimento pode ser explicada por falhas individuais.  

Nas três derrotas sofridas pelo Pantera, um ponto em comum aconteceu nas três partidas: gol sofrido antes dos 10 minutos. Diante da Ponte, inclusive, o primeiro gol saiu antes do segundo minuto de partida.  

Outro ponto a ser destacado é o alto número de erros individuais nestes jogos. Na maioria dos casos, os gols dos adversários saíram por vacilos individuais dos jogadores do Botafogo. 

Diante da Ponte Preta e Inter de Limeira, o goleiro João Carlos cometeu duas falhas graves que culminaram com gols que colocaram o Tricolor em dificuldade logo nos primeiros minutos de jogo.  

Contra o Corinthians, os principais erros foram de Lucas Dias e Wallison. Nos dois primeiros gols de Romero, o defensor botafoguense foi cortar a bola e acabou servindo o atacante paraguaio.  

No quarto gol do Corinthians, Wallison ficou olhando e deu espaço para Yuri Alberto entrar na área com tranquilidade e finalizar no gol de João Carlos.  

O time de Paulo Gomes até funciona taticamente e impôs dificuldade ao Timão. Porém, com o excesso de erros, o jogo ficou comprometido e mais um revés aconteceu. Isso se repetiu também contra a Ponte.  

Após sofrer o primeiro gol, o Pantera criou chances para marcar e não aproveitou. Com o passar do tempo as falhas individuais ganharam espaço e a derrota acabou ficando maiúscula.  

Com oito pontos somados, o Botafogo segue mais perto da zona de classificação do que do rebaixamento. São quatro pontos de diferença para Novorizontino e São Bernardo e cinco pontos a mais que Santo André e Portuguesa, os piores times da competição.  

 

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