Duarte Nogueira *
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Homologamos na semana passada a licitação para a construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Ribeirão Verde, na região Leste da cidade. Esta é uma das primeiras medidas para que a construção aconteça de acordo com o planejado. A unidade é uma das poucas, senão a única, construída com recursos de um município, porque as UPAs são edificadas com recursos federais e geridas pelos municípios, que passam a ser responsáveis, após a construção, pelo pronto atendimento médico oferecido.
A vencedora da licitação para construir a UPA Ribeirão Verde é a Laforma Comércio e Serviço Ltda., pelo valor global de R$ 14.765.131,91, uma economia de 10,35% em relação ao estimado inicialmente, de R$ 16.471.198,12. A licitação iniciada em dezembro de 2023 foi homologada no último dia 8, quinta-feira passada. O prédio ocupará uma área de 5.313 metros quadrados na Avenida Antônia Mugnatto Marincek e terá 1.925 metros quadrados de área construída.
A unidade de pronto atendimento contará com consultórios, ambulatórios, área de ambulâncias, estacionamento e toda estrutura necessária para atender urgências e emergências daquela região, que compreende vários bairros e é densamente povoada. A decisão de investir em uma obra desta envergadura atende a reivindicações de moradores que moram nas proximidades de onde a unidade será construída. E resolve de vez um dos gargalos de pronto atendimento da cidade, uma vez que a região hoje conta apenas com Unidade Básica de Saúde UBS), com expediente diurno.
Além de uma grande população, a região é uma das mais distantes do Centro da cidade, uma vez que é separada do restante do município por uma rodovia. Assim, o pronto atendimento é prejudicado pela distância que dificulta o acesso, provocando demora no deslocamento até a UPA mais próxima, a da avenida 13 de Maio. Todos estes fatores foram levados em conta para o planejamento da nova unidade, que só não foi construída antes porque, em função das demandas maiores que a disponibilidade de recursos, precisamos priorizar os investimentos a serem realizados na cidade.
Muitas vezes a alocação de recursos financeiros demanda um período longo, porque a arrecadação não é suficiente para atender a todas as necessidades ao mesmo tempo. Por isso precisamos priorizar antes de planejar – dois dos cinco Pês que norteiam nossas duas gestões à frente da prefeitura. Em seguida vem propagar, persistir e perenizar. Se já insistimos na necessidade e possibilidade de construir a unidade, vamos perenizar o trabalho com o atendimento depois de entregue à população.
Também decidimos pela construção porque a saúde é uma das áreas prioritárias da nossa administração. Quando assumimos nossa primeira gestão, em janeiro de 2017, tínhamos a UPA da 13 de Maio em funcionamento e duas unidades inacabadas, com suas construções paralisadas. Uma delas passava por reforma e chegou a ser entregue antes mesmo que oferecesse todas as condições de atendimento. Concluímos a construção da UPA Norte e finalizamos a reforma da UPA Oeste, passando a atender os pacientes das duas populosas regiões.
Nesse período também reformamos várias unidades de saúde e profissionalizamos nosso pronto atendimento, com a gestão feita pela Fundação Santa Lydia, que modernizou o trabalho desenvolvido e reduziu o tempo de espera para consultas e exames. Novos equipamentos foram adquiridos e laboratórios de análises clínicas implementados. A contratação de profissionais e serviços foi facilitada gerando maior rapidez nas ações dos profissionais.
Com a nova UPA vamos melhorar e humanizar ainda mais a saúde de nossa cidade.
* Prefeito de Ribeirão Preto