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Corpo de ultramaratonista é localizado em canavial

Atleta estava desaparecida desde domingo (14) quando, segundo marido, teria saído de Leme para almoçar com os pais em São Carlos

Corpo da ultramaratonista foi encontrado parcialmente queimado, ao lado de carro, em canavial de Leme (Foto: Portal Repórter Naressi)

Por: Adalberto Luque

Um fazendeiro encontrou, na tarde desta terça-feira (16), o corpo da ultramaratonista Camila Matte, de 44 anos. Ela estaria desaparecida desde o domingo (14) quando, segundo informações, teria saído para almoçar na casa dos pais, na cidade de São Carlos.

Camila e seu marido e treinador, Peterson César Malachias, de 48 anos, são moradores de Leme. Ao comunicar o desaparecimento da esposa ainda no domingo, de acordo com boletim de ocorrência, Malachias teria informado que o casal teve uma discussão e a mulher decidiu almoçar com os pais em São Carlos, a 95 km de distância de onde morava. Desde então não foi mais vista com vida.

Várias buscas foram feitas, inclusive com o uso de aviões agrícolas que faziam voos de baixa altitude, mas ela acabou sendo encontrada por um fazendeiro, que passava por um canavial, na zona Rural de Leme. O carro da ultramaratonista estava parado com a porta aberta e o corpo foi localizado a poucos metros, parcialmente queimado e já em estado de decomposição.

Próximo ao corpo havia dois frascos com álcool, um aparelho celular e a chave do carro. Polícias Civil, Técnico-Científica e Militar foram acionadas. Foi feita a perícia no local.

Camila ao lado do marido e treinador Petersen Malachias após prova (Foto: Redes Sociais)

Depois o corpo de Camila foi levado para o Instituto Médico Legal, para exames detalhados. A delegacia de Leme está à frente das investigações. O delegado João Pinheiro disse à imprensa que, a princípio, descarta a hipótese de latrocínio, pois os pertences da vítima estavam ao lado do corpo. O caso foi registrado como morte suspeita.

A atleta

Camila iniciou na natação aos nove anos e, aos 16, se destacou no triátlon, sendo convocada várias vezes para representar o Brasil em competições internacionais. Acabou se especializando nas provas de longuíssima distância e tornou-se ultramaratonista.

Participou das provas de ultramaratona mais conhecidas no mundo, como a “Ultra da Morte” na Califórnia, a “Extremo Sul Ultramarathon” e a Ultra Trail do Mont Blanc (UMTB), com percurso de 170 km passando por França, Suíça e Itália. Foi uma das quatro brasileiras a disputar a prova e completou o trajeto em 45 horas. Formada em educação física, especializou-se em fisiologia do exercício na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Treinava para participar novamente na UMTB, realizada em agosto, na Europa.

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