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PIB de Ribeirão Preto é 29º no ranking nacional

A pesquisa “Produto Interno Bruto – PIB dos Municípios 2021”, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 15 de dezembro, mostra que Ribeirão Preto perdeu duas posições no ranking nacional da produção de riquezas e caiu da 27ª colocação em 2020 para a 29ª no ano seguinte.

A pandemia de coronavírus abalou a economia nacional e comprometeu a ribeirão-pretana, centrada principalmente no comércio e na prestação de serviços, setores mais afetados pelas regras de restrição. A cidade era a 25º em 2019 e a 23ª no ranking nacional em 2018.

Porém, o valor do PIB ribeirão-pretano – a soma de todos os bens e serviços produzidos na cidade – voltou a crescer, de R$ 35,21 bilhões (R$ 35.218.869.000) em 2020 para R$ 39,95 bilhões (R$ 39.955.572.000) no ano seguinte.São R$ 4,73 bilhões a mais (R$.4.736.703.000), alta de 13,45%.

Na passagem de 2019 para 2020, primeiro ano da pandemia, havia recuado 0,4%, de R$ 35,35 bilhões em 2019 (R$ 35.355.227.000) para R$ 35,21 bilhões (R$ 35.218.869.000) no ano seguinte, R$ 136,3 milhões a menos (R$ 136.358.000). Em 2021 a cidade tinha 720.116 habitantes, segundo projeção do IBGE, apesar de o Censo Demográfico, realizado em, 2022, apontar 698.642.

Em 2020, a cidade tinha 711.825 habitantes. Em 2019, eram 703.293. No ranking estadual, depois de dois anos no 10º lugar (2017 e 2018), o município estacionou na 11ª posição desde 2019 e manteve a mesma colocação em 2020 e 2021 – também era o 11º em 2016.

No ranking estadual, Ribeirão Preto está atrás de São Paulo (primeira do ranking nacional, com R$ 828,98 bilhões), Osasco (sétima, com R$ 86,11 bilhões), Guarulhos (10ª, com R$ 77,37 bilhões) e Campinas (12ª, com R$ 72,94 bilhões),

Também estão à frente de Ribeirão Preto São Bernardo do Campo (16ª, com R$ 58,27 bilhões), Barueri (17º, com R$ 58,02 bilhões), Jundiaí (18ª, com R$ 57,67), Paulínia (21ª, com R$ 52,38 bilhões), São José dos Campos (24ª, com R$ 45,20 bilhões) e Sorocaba (26ª, com R$ 44,53 bilhões).

A participação ribeirão-pretana no PIB nacional, que havia baixado de 0,54% para 0,49% entre 2017 e 2018, caiu para 0,48% em 2019, no ano da pandemia recuou para 0,46% e em 2021 baixou para 0,44%, mas o Produto Interno Bruto local é superior ao de 16 capitais de Estado. Está à frente de São Luís (MA, 32ª), Campo Grande (MS, 35ª), Belém (PA, 38ª no ranking nacional), Vitória (RN, 42ª) e Cuiabá (MT, 43ª).

As outras capitais com PIB inferior ao de Ribeirão Preto são Maceió (AL, 44ª), Natal (RN, 47ª), Teresina (PI, 49ª), Florianópolis (SC, 51ª), João Pessoa (PB, 55ª), Porto Velho (RO, 65ª), Aracaju (SE, 72ª), Boa Vista (RR, 101ª), Macapá (AP, 102ª), Palmas (TO, 123ª) e Rio Branco (AC, 129ª)..

Entre as capitais com PIB superior ao de Ribeirão Preto estão São Paulo (SP, primeira do ranking nacional), Rio de Janeiro (RJ, segunda), Brasília (DF, terceira), Belo Horizonte (MG, quarta), Manaus (AM, quinta), Curitiba (PR, sexta), Porto Alegre (RS, nona), Fortaleza (CE, 11º), Salvador (BA, 14ª), Goiânia (GO, 15ª) e Recife (PE, 19ª).

Em 2017, o PIB de Ribeirão Preto foi de R$ 35,31 bilhões, o 21º do país. Em 2016, era de R$ 29,98 bilhões e o município ocupava a 23ª posição do ranking nacional. Em 2015, produziu R$ 27,80 bilhões em riquezas e, em 2014, não passou de R$ 28,08 bilhões.

Nestes dois períodos a cidade ocupava a 24ª posição na lista dos municípios mais ricos. A participação de Ribeirão Preto na produção das riquezas nacionais era de 0,48% em 2016, de 0,46% em 2015 e de 0,49% no período anterior.

Nacional –
economia brasileira em 2021. Os maiores geradores de riqueza naquele ano foram São Paulo (com uma fatia de 9,2% do PIB brasileiro), Rio de Janeiro (4,0%), Brasília (3,2%), Belo Horizonte (1,2%), Manaus (1,1%), Curitiba (1,1%), Osasco/SP (1,0%), Maricá/RJ (1,0%), Porto Alegre (0,9%), Guarulhos/SP (0,9%) e Fortaleza/CE (0,8%).

Em 2021, quando somados os 25 municípios brasileiros mais ricos chegava-se a 33,0% do PIB brasileiro. Se considerados os 87 municípios mais ricos, chegava-se à metade (50%) do PIB nacional, mas somente 36,7% da população residente do país. Os 100 municípios mais ricos somavam 52,2% do PIB do Brasil em 2021.

Por outro lado, os 1.306 municípios com as menores economias detiveram cerca de 1% do PIB nacional, mas respondiam por 3,1% da população brasileira. O IBGE lembra ainda que 15 capitais figuraram entre as maiores perdas de participação no PIB nacional, incluindo as cinco primeiras posições.

As capitais registraram em 2021 a menor participação no PIB desde o início da série histórica. Em 2002, as capitais respondiam por 36,1% do PIB, descendo a 29,7% em 2020, diminuindo ainda mais em 2021, a 27,6%, diz a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Foto: JF Pimenta/Arquivo

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