A prefeitura de Ribeirão Preto enviou projeto de lei à Câmara de Vereadores propondo a doação de três áreas do município para a construção de 441 imóveis pelo novo Minha Casa, Minha Vida. Os terrenos, caso a proposta seja aprovada, serão doadas ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), administrado pela Caixa Econômica Federal (CEF), responsável pela gestão e pela operacionalização do programa.
As residências serão destinadas à Faixa 1 do programa, que engloba famílias com renda bruta de até dois salários mínimos (R$ 2.640). Ribeirão Preto teve três projetos aprovados pelo Minha Casa, Minha Vida. O projeto de lei não tem data para ser votado. Duas áreas estão localizadas no Jardim Professor Antônio Palocci, na Zona Leste da cidade.
A primeira fica na rua José Pereira dos Santos nº 121, tem 6.472,91 metros quadrados e está avaliada em R$ 2.097.871. A segunda fica na rua Francisco Izidoro da Silva nº 169. Conta com 9.024,32 metros quadrados e está avaliada em R$ 2.776.694.
A terceira fica no Jardim Eugênio Mendes Lopes, na Zona Oeste, na rua Professor André Ricciardi. Tem 151 8.059,07 metros quadrados e está avaliada em R$ 3.006.840. Criado em 2009 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Minha Casa, Minha Vida é uma iniciativa do governo federal para ajudar famílias de baixa renda a conquistarem suas próprias moradias.
Oferece condições especiais de financiamento. Retomado no começo deste ano, no terceiro mandato de Lula, o Minha Casa, Minha Vida tem novas regras. A meta é que dois milhões de moradias sejam entregues até 2026, com melhor infraestrutura e localização.
Dentre as principais mudanças, a faixa inicial agora engloba famílias com renda bruta de até R$ 2.640, permitindo que mais pessoas tenham acesso à casa própria. Antes, a renda familiar exigida era de R$ 1.800. O programa também incluiu a possibilidade de financiar imóveis usados e a locação social, além de soluções habitacionais para famílias em situação de rua.