Tribuna Ribeirão
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Doze anos de ausência e os 50 anos do Magrão 

Edwaldo Arantes *
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Nos cinqüenta anos do Magrão resolvemos prestar uma homenagem ao amigo muito querido, reunimos toda a turma e começamos a articular os parabéns. Eu exercia o cargo de Secretário Adjunto de Governo, da Prefeitura Municipal, nomeado pelo Prefeito e dileto amigo, Gilberto Sidnei Maggioni, compondo a Secretaria Municipal de Governo, ao lado do inesquecível e saudoso,  Dr. Newton Mendes Garcia.

Pensamos em atividades que se iniciaram com um jantar com amigos, convidados e muita música, paixão do Doutor, onde ele dividiu o palco com uma verdadeira constelação de músicos de Ribeirão Preto. No sábado foi marcada uma partida de futebol no campo magnífico CTCOC, sede do invejável timaço de basquete, pentacampeão paulista.

A partida foi realizada entre os times: Família do Sócrates X Amigos do Sócrates.

Quando cheguei ao CT, posicionados nas laterais praticamente todas as mídias do país, um time de jornalistas, locutores, comentaristas, repórteres, câmeras, e  fotógrafos do primeiro time, com destaque para o Jornal “Tribuna Ribeirão” que realizou  uma cobertura magnífica.

Os filhos do Magro e os irmãos são craques de altíssimo nível técnico, o time da família era uma verdadeira Seleção.

Eduardo, Gustavo, Marcelo, Sócrates Júnior, Rodrigo, Raí, Sóstenes, Raimar, Sófocles e Raimundo Filho.

Os amigos formaram com este pobre escriba que vos relata, Kajuru, Chaim, Luiz Paschoalin, Elifas Andreato, Manoel, Dedé Cruz, Maurinho e muitos mais.

O Presidente do Grupo SEB por meio da sua competente equipe de profissionais, desenvolveu todo o marketing.

As camisas usadas foram assim confeccionadas: Família: metade estampada nas cores da Seleção Brasileira e a outra metade Corinthians, os amigos: azul e branco, escrito “Sócrates 50 Anos” com a ilustração gentilmente realizada pelo talento do Elifas Andreato.

No vestiário cada um possuía um armário pessoal, com calções, meias, chuteiras e camisas, personalizadas  com os nomes.

No final do jogo foi para os “parabéns”, um bolo decorado com a metade Seleção Brasileira  e a outra  Corinthians.

Terminada a contenda, o presidente do grupo SEB/COC ofereceu um churrasco realizado pelo destacado “Buffet do Barbacoa”, regado com chope do Pinguim, é claro.

Ao apito inicial o time da Família descia como um rolo compressor, massacrando, invadindo e destruindo nossos domínios, com a rede balançando a cada ataque.

Raí tinha acabado de encerrar a carreira, estava no auge da forma física e forte como um touro.

No decorrer do tempo em um determinado momento, na ponta esquerda estava o Magrão parado com um copo, Jorge Kajuru avançou para ele com “uma fome de anteontem” no intuito de tirar a bola,  Sócrates, sem deixar  cair uma gota do néctar de Baco aplicou-lhe uma  meia lua levando-o ao chão, perdido, aturdido e afoito levantou-se  foi para cima do talento que aplicou-lhe um “Chapéu” daqueles de fazer cabelo,  bigode e barba.

O detalhe foi que o “banho de bola” e a genial jogada do “Calcanhar Divino” foi manchete dos jornais e exibição de gala em todos os canais e programas esportivos na segunda-feira, para o deleite de todos, marcando para sempre um momento inesquecível de alegrias, ternuras, envolvimentos,  amizades e sentimentos.

Muitas saudades, Magrão!

* Agente cultural 

 

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