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Os Hábitos! (I) 

Cleison Scott *
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A cada avanço na compreensão da Vida, de sua autocriação e autossustentação, mais maravilhados ficamos com o Poder e Sabedoria naturais da Consciência, Fonte Única de onde Ela emana.

Todas as áreas de estudo têm suas máximas que a conformam; com a Metafísica não é diferente e visando acelerar (facilitar) nossa evolução, recomenda-se que as mantenhamos em mente:

“Nada é bom, nada é ruim em si mesmo; a forma como empregamos o que sabemos ou possuímos fazem com que as infalíveis consequências sejam boas ou más!”

A Consciência é quem criou e continua criando a tudo e a todos e Ela é a Perfeição absoluta. A Dra Beth Mcdougall que elabora seus estudos sobre a biologia humana fundamentada na ciência desenvolvida pelo Resonance Science Foundation (Fundação para a Ciência Ressonante) https://www.youtube.com/channel/UC90xjyBvRnlg6gqZwNyxWiQ afirma que nosso corpo é construído com base num “Pristine Blueprint” (Projeto Prístino), impresso nos genes arquivados na ‘Dupla Hélice’ do DNA.

A unidade básica que compõem tudo e todos é energia/informação em movimento. Então, o Prístino Projeto da ferramenta básica que torna possível nossa interação mútua foi concebido para permitir o livre fluxo dessa Energia/informação.  Uma das maravilhas que consta desse projeto é nosso Cérebro*. O que ele contém de físico são simples condutores da energia/informação**. Entre as inúmeras de suas funções vamos analisar a formação de hábitos, objeto deste estudo.

Você já imaginou se hoje, como adulto, cada vez que fosse sair de casa sua mãe precisasse ensiná-lo a dar o laço no cadarço de seu calçado?

O cérebro tem 86 bilhões de neurônios os quais estão ligados entre si através de filamentos chamados de axônios. Cada vez que repetimos uma ação ou pensamento a energia correspondente passa pelos neurônios colocando mais 1 axônio formando e aumentado uma estrada entre aqueles neurônios específicos. Depois de certa largura se torna um hábito, o qual pode ser útil como aprender matemática, fazer tarefas ou construir objetos, ou maus hábitos, vícios e costumes prejudiciais. O processo é o mesmo.

Essa capacidade nos foi franqueada pela Fonte para facilitar – quiçá possibilitar – o crescimento evolutivo. O conhecimento pode ser adquirido de forma consciente, desejada, ou involuntariamente através do subconsciente. A forma não determina sua qualidade. Teoricamente, o que fazemos por vontade própria deve ser bom e útil, muito embora, nossa ignorância nos leve às vezes a aprender conscientemente coisas prejudiciais ao nosso corpo e até ao espírito. Em ambos os casos o hábito se torna parte de nós mesmos, uma espécie de segunda vestimenta***.

Muitos psicólogos, filósofos e sociólogos já afirmaram que uma forte causa para nossos problemas e falta de equilíbrio vem da incapacidade de controlar nossos hábitos.

Este tema é de tal importância para nossa vida que merece análise profunda, visando desenvolvermos eficazes ferramentas para eliminarmos – ou pelo menos minimizarmos – os descaminhos em que nossos hábitos nos levam.

Por isso, vamos elaborar uma continuação para vermos maneiras práticas de limpar os maus hábitos.

* Administrador de empresas, com especialização em Marketing

*James Jeans 1877/1948, o laureado físico, astrônomo e matemático britânico, no alvorecer do século XX disse: 

“Eu me curvo para a teoria idealista de que a consciência é fundamental e que o Universo  

material é derivado da consciência, não o contrário… Em geral, o Universo está mais próximo de um grande pensamento do que de uma grande máquina e cada consciência individual deve ser comparada a uma célula cerebral de uma Mente universal”. 

**A Neurocientista brasileira Suzana Herculano Houzel 1972 com vários prêmios por seus estudos sobre o cérebro humano e comparações com várias espécies de mamíferos, afirma que usar como argumento a diferença de tamanho entre o cérebro humano e dos primatas para justificar uma suposta superioridade não tem base científica. 

***No livro “Quatro Estações em Roma”, o escritor Anthony Doerr cita o crítico literário Russo Viktor Shklovsky que em 1917 escreveu: “O hábito devora trabalho, roupas, móveis, esposa e o medo da guerra”, sugerindo que conforme forem entronizados deixamos de ver infinitos detalhes de tudo que lhe é relacionado para fazê-los prevalecer. Segundo o cientista Bruce H. Lipton o subconsciente é um simples gravador que não julga as informações que recebe, só as grava e depois fica todo o tempo esquadrinhando à nossa volta e, quando encontra encontrando frequência semelhante ao que gravou, a faz manifestar em nossa vida. 

 

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