A pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CreciSP) comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em outubro com os resultados obtidos em setembro. Foram consultadas 17 imobiliárias que atuam em 13 cidades da região metropolitana: Ribeirão Preto, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Guariba, Jaboticabal, Jardinópolis, Pradópolis, , São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho e Tambaú.
O segmento de vendas de casas e apartamentos usados apresentou alta de 23,61%, ante crescimento de 34,09% em setembro. O volume de contratos de locação assinados no período registrou queda de 22,22%, após retração de 20% no mês anterior. Em dez meses, a região acumula avanço de 501,97% nas vendas e recuo de 38,96% nos alugueis.
Quanto às vendas, as casas responderam por 56,6% dos negócios e os apartamentos ficaram com 44,4% do mercado. Segundo o CreciSP, 62,5% das locações envolveram moradias térreas ou sobrados, contra 37,5% dos apês. A maioria das casas vendidas no período analisado tinha valores até R$ 250 mil. Eram de três dormitórios, com área útil variando até 51 metros quadrados a 200 m².
Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou até R$ 300 mil, para imóveis de três dormitórios e área útil de até 200 m². Diz que 39,6% das propriedades vendidas em outubro| estavam situadas na periferia das cidades, 47,9% nas regiões nobres e 12,5% na região central.
Com relação às modalidades de venda, 27,3% foram financiadas pela Caixa Econômica Federal, 15,9% foram vendidas à vista, 20,5% financiadas por bancos privados, 22,7% parceladas pelos proprietários e 13,6% por vendas via consórcios. A faixa de valor de aluguel preferida pelos inquilinos de casas na região de Ribeirão Preto foi de até R$ 1.750.
Do total de casas alugadas em outubro na região, a maioria era de três dormitórios, de 101 até 200 m² de área útil. No mês passado, as locações de apartamentos pelas imobiliárias consultadas pela pesquisa CreciSP ficaram na faixa de até R$ 2.000 para imóveis de dois dormitórios com 50 metros quadrados de área útil.
A principal garantia escolhida pelos locatários foi o fiador: 29,8% dos imóveis alugados eram na periferia, 46,8% em áreas nobres e 23,4% nas áreas centrais. Dentre aqueles encerraram os contratos de locação, 33,3% se mudaram para imóveis de aluguel mais barato, 37,5% optaram por aluguel mais caro e 29,2% não informaram a razão da mudança.
Em agosto, o segmento de vendas de casas e apartamentos usados apresentou queda de 48,47%. No entanto, foi registrada estabilidade no volume de contratos de locação assinados no período (zero por cento). Em julho, houve alta de 20,97% na venda de imóveis e queda de 12,50% no volume de contratos de locação. Em junho as vendas caíram 5,78% e as locações cresceram 124,98%.
Em janeiro, as vendas recuaram -40,73% e as locações caíram -62,28%. Em fevereiro, as quedas foram de -2,36% e -3,13%, respectivamente. O mercado começou a melhorar em março, com alta de 91,03% nas vendas de 21,67% nas locações. Porém, em abril houve nova retração, de -66,22% e -41,67%, respectivamente. Em maio as vendas explodiram, com crescimento de 495,83%, mas as locações recuaram -23,81%.
Em 2022 – Os mercados de locação e de venda de imóveis usados da região de Ribeirão Preto tiveram forte crescimento em dezembro e fecharam o ano passado com saldos positivos acumulados de 713,61% e 595,09%, respectivamente, segundo os resultados consolidados das pesquisas feitas mensalmente pelo CreciSP. No último mês de 2022, as vendas cresceram 155,08% comparado a novembro e a locação de casas e apartamentos aumentou 210,42%.